sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Saudade

Estou cheia de saudades do namorado!!! Essa época de tanto trabalho pra ele é horrível pra gente... Ele sai cedo e não tem chegado antes de 23h. O Miguel também deve estar morto de saudades porque faz uns 3 dias que não consegue ver o pai. Quando o Hugo sai, Miguel ainda está dormindo. Quando ele chega, Miguel já está dormindo. Coitado do Hugo... Sei que é nessa época em que ele ganha mais dinheiro, mas o trabalho é mega monstruoso e sinto falta de conversar, de namorar, de estar junto.

Fora isso, ando sonada. É que o namorado me ajuda muito com o bebezão e como ele tem chegado hiper cansado, éstou procurando não deixar que ele levante a noite pra colocar a chupeta ou dar mamadeira pro Miguel. Resultado: eu tenho acordado muito mais que o costume. E eu já sou normalmente muito dorminhoca. Gosto de dormir cedo. Sou muito mais do dia que da noite.

Quero logo que chegue março, porque sei que nessa época o trabalho do namorado já normalizou e volto a tê-lo mais tempo perto de mim.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Shopping

Ontem foi um dia ótimo!! Qual mulher não gosta de passar o dia inteiro no shopping com uma amiga? Pois é. Nada de trabalho - só por telefone, afinal ainda não estou de férias, embora espere por elas ansiosamente!!

Melhor até que bater perna e fuxicar as lojas cheias de promoções é jogar conversa fora sem ter hora pra acabar... Tudo bem que eu tinha em mente que tinha que buscar o Miguelito às 19h na creche, mas só de ter o dia inteiro só pra mim já é algo mega valorizado. Antes, quando podia fazer isso a qualquer hora, não tinha um sabor tão gostoso pra mim. Agora, quando deixo de me preocupar com fraldas e mamadeiras ou com alunos e matrículas, é o céu! E ontem foi um dia assim: de céu!!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Maternidade


O que é ser mãe? Gente, é uma doideira total. Ao mesmo tempo que sou louca pelo Miguel, as coisas todas das quais temos que abrir mão são muitas. É claro que eu sabia que seria assim. Não fui enganada. Tenho uma irmã com duas filhas lindas que são minhas afilhadas e vi que não é fácil. Minha gravidez não aconteceu simplesmente. Fui muito desejada, escolhida até. Escolhemos a hora certa pra deixar rolar, a hora que achamos estar preparados. Mas mesmo que todos ao redor dêem seu depoimento falando do quanto nossa vida muda pós filhos, nada retrata a realidade. Nem pra bem, nem pra mal.

Acho perfeitamente normal e possível ser feliz sem filhos. Mas quando entrei na casa dos 30 e muitos a coisa ficou urgente pra mim. Precisava decidir se passaria essa vida sem essa experiência. Eu era muito feliz só com meu marido. Viajávamos a hora que queríamos, saíamos muito, decidíamos tudo de acordo com nossa vontade. Nosso relacionamento sempre foi muito um para o outro, muito diálogo. A gente gosta muito da nossa companhia. Mas estava chegando a hora de eu decidir e aos 37 não dava pra eu esperar muito mais. Prefiro me arrepender do que fiz que a sensação de não poder mais voltar atrás.

Preparados? Achávamos que sim. E fomos atrás do nosso bebê. Miguel é um presente, uma criança muito tranquila e sorridente. Mas dá trabalho. Cansa. Exige abnegação. Exige que se abra mão de muitas coisas e de fazer planos também. Às vezes a gente programa um almoço e, de repente, a criança fica gripada, chatinha e lá se vai o plano pelo ralo. Isso irrita também.

Eu falava, antes de ser mãe, que nunca nenhuma mulher seria sincera o suficiente pra admitir que a vida era melhor antes dos filhos. Mas a verdade é que eu era feliz antes do Miguel sim e continuo sendo muito feliz com o Miguel em minha vida. Não, não sou mais feliz. Isso não existe. Sou tão feliz quanto, só que de jeitos diferentes. Não dá pra explicar a felicidade de ter um bebê em seus braços, fruto do amor. Era muito feliz antes do meu bebê entrar na minha vida, mas não consigo mais imaginar a minha vida sem ele.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Família

Atualmente vivo uma situação inusitada: minha irmã comprou um apartamento e enquanto faz obras no dito cujo, está todo mundo lá em casa. Quer dizer, somos a perfeita grande família. Eu, namorado, Miguelito e mami e mais minha sis, cunhado e minhas duas afilhadas lindas. Tudo muito bom, tudo muito bem se a convivência não acabasse se tornando difícil em alguns momentos. A mamãe reclama da bagunça. (É verdade, minha irmã sempre foi bagunceira mesmo) Minha sis reclama que a mamãe quer sempre tudo do jeito dela... O que também é verdade!

Eu já estou hiper acostumada a viver com a mamãe e suas manias. Também tenho as minhas e acho que nossas manias cohabitam bem. Hugo também já entrou na dança faz tempo e se dá mega bem com as loucuras da Dona Iris.

Agora, pra minha irmã, tadinha, que já saiu de casa e vivia na desordem dela que, dependendo do ponto de vista, pode até ser visto como ordem, deve estar sendo muito barra pesada mesmo. Ela não vê a hora do ap dela ficar pronto e, assim, a paz reinará.

Mas o mais legal disso tudo é ver como somos uma família bacana. Pra minha irmã não gastar mais dinheiro com aluguel e economizar pras obras, a gente se reune e mora todo mundo junto que nem camping. Mas mora feliz. E no final de tudo, não é isso que importa? Ser feliz? E ainda acho que vamos sentir falta dessa loucura toda...

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Primeiro

Há tempos venho pensando em voltar a escrever. Me faz falta. Era daquelas meninas que tinham diário e escreviam, no princípio, todos os dias. Depois, lógico, com a vida mais corrida, passei a escrever semanalmente, ou sei lá... Todas as vezes que nem eu mesma estivesse aguentando meus pensamentos. Passar pro papel sempre me pareceu ótima idéia. Aí, a gente cresce e a vida vai tomando conta da gente. Ou a gente toma conta de tanta coisa na vida que não sobra mais tempo pros pensamentos. Mas eles estão lá. Sempre. E tomei vergonha na cara e vou colocá-los aqui. Assim, sem mais nem menos. Cansei de todos esses pensamentos aqui dentro. Quero uma penseira, como a de Dumbledore, pra desocupar espaço pra outros virem... Na falta de uma, vou colocando aqui mesmo. E salve-se quem puder!