quarta-feira, 31 de março de 2010

Dia mais feliz

Ontem, quando fui ao banco, reencontrei a caixa que quase sempre me atende e que tinha estado ausente porque havia se casado e tirou uns dias pra lua-de-mel. Conversando, falei a ela que o dia do meu casamento foi o dia mais feliz da minha vida. Depois, acrescentei: "Foi um dos dias mais felizes, com certeza".

Fui embora pensando nisso e em quantos dias maravilhosos eu já tive. A verdade é que o dia do meu casamento e os dias que se seguiram, durante a viagem de lua-de-mel, foram irretocáveis. Não mudaria nada, nadinha mesmo. Lembrando de outros tantos dias, me lembrei que muitas pessoas falam que o dia do nascimento do filho é outro dia muito feliz. Pra mim, não foi assim.

Como Miguel nasceu prematuro e teve que ficar 15 dias na UTI, foi tudo muito confuso e corrido, inesperado mesmo. Só consigo me lembrar de como estava preocupada com sua saúde quando ele foi tirado de dentro de mim e de que queria muito que ele estivesse bem. Não lembro da emoção de ouví-lo chorar, mas lembro do alívio. Queria vê-lo e não consegui me emocionar ao olhar pra carinha dele porque me lembro de ter ouvido a pediatra dizendo que ele não podia ficar no meu peito muito tempo porque precisava de cuidados e tinha que ir para a UTI. Ai... Aquele dia e os outros 15 que se seguiram me remetem a muita angustia... Muito medo, muita ansiedade de ter meu filho comigo.

Quando penso no Miguel e em dias felizes, vou direto ao dia 25 de maio de 2009. O dia em que pude tirar meu filho do hospital, em que o tive em meus braços definitivamente e o trouxe pra casa comigo. Esse é o dia mais feliz. Foi o dia em que eu me tornei mãe, que pude tê-lo dormindo comigo. São e salvo, na nossa casa.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Perfeição

Sempre critiquei pra caramba programas tipo "reality shows". Achava uma total perda de tempo assistir ao Big Brother, mas, definitivamente, desde o BBB em que tinha a Grazi Massafera e o Jean (vencedor nesse ano) me rendi totalmente a esse vício e virei telespectadora assídua, dessas que torcem e tudo mais...rs... Meu marido todos os dias me diz que estou queimando milhões de neurônios assistindo o programa e eu nem ligo!! Fico lá controlando o controle remoto que está nas mãos dele todas as vezes em que dá o comercial.

De duas semanas pra cá, tenho ficado incomodada com um dos participantes, o tal do Cadu. OLho pra ele e não vejo defeitos. O cara é, de verdade, uma coisa: corpo escultural, cara de latin lover. Além dos atributos físicos, é gentil, educado, não briga, não altera o tom de voz, tem paciência com os fricotes femininos, é o amigão dos homens da casa, todos o admiram e o tem como grande pessoa. Tem uma namorada e embora as meninas da casa se esfreguem nele, nem liga. É fiel, o tal do homem! Para completar, ainda é vascaíno. Pra mim, outra grande qualidade. Então, porque estou tão incomodada com ele?

Simplesmente porque um cara assim não existe. Pra mim ele é totalmente fake. Causa-me muita estranheza alguém que está sempre muito bem com qualquer dos lados, mesmo que exista briga, ele nunca é atingido. Parece estar sempre acima dos pobres mortais, ninguém se aborrece com ele porque ele é tão fofo... Ele faz política de boa vizinhança até com as formigas do jardim, está sempre preocupado em não desagradar ninguém. A ser muito cordial e sensato. Ai... Que chatice. Taí. O Cadu é uma chatice. Perfeição é uma chatice. Existe essa criatura que nunca acorda de mau humor, que está sempre pronto a ajudar, que nunca diz não? Existe esse homem que atura os chiliques da mulherada, que é sempre gentil e que quando perde não demonstra chatiação, ao contrário, vai lá, perto do vencedor e diz que foi merecida a vitória??? Existe alguém assim, tão, como dizer, linear?? Caraca, desculpe mas viver com uma pessoa assim deve encher o saco. Prefiro alguém que se posicione, que tenha seus altos e baixos, que fale mais alto comigo de vez em quando pra mostrar que não estou sempre certa, que discuta. Gosto de gente que troque, que me ensine, e acho que os conflitos são ótimas fontes de aprendizado. Portanto, pra concluir, a perfeição me irrita porque parece que está acabado. Não há mais nada a aprender. E, cá entre nós que estamos aqui nessa terra, ainda temos muito o que evoluir pra chegar a tão sonhada perfeição.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Irmãs


Eu adoro ter uma irmã! Quando olho pra minha vida, não posso imaginá-la sem a minha irmã. Como nossa diferença de idade é muito pequena (1 ano e oito meses) sempre fomos muito amigas. É claro que a gente brigava e ainda hoje, de vez em quando, ainda briga. Os motivos das brigas eram os mais variados, até por sermos tão diferentes. Minha irmã é mais bagunceira, eu mais organizada. Em compensação, ela sempre foi mais flexível e eu autoritária. Ela, extremamente vaidosa e eu, largada. Ela espivitada, eu quieta.

Colocando de lado tantas diferenças, ter uma irmã é muito bom. Quantas conversas antes de dormir, quantas vezes, quando tinha pesadelos, dormíamos juntas. As caminhadas de casa até a academia de ballet, as risadas incontroláveis. Eu tentando consolá-la quando ela chorava compulsivamente porque teria prova no curso de inglês. Depois, já adolescentes, uma esperava a outra pra almoçar depois da escola. Quando uma resolvia fazer dieta, geralmente minha irmã, fazíamos juntas. Nunca fomos muito de usar as roupas uma da outra, até porque temos o corpo bem diferente: minha irmã é mais baixa e magrinha, mas sempre gostamos de comprar roupas juntas.

Enfim, ter irmão é companhia pra vida toda! E amizade que ninguém destrói. Amor que não tem fim, que não se fica sem, que está lá, sempre. Sei que existem irmãos que nem se falam, mas quero acreditar que isso não é o normal. Normal é ter irmão amigo, aliado, companheiro. Irmão diz as maiores verdades na nossa cara e, por mais que doa, a gente sabe que é pro nosso bem. Irmão coloca os pés da gente no chão e faz a gente sonhar também.

Eu e minha irmã nos falamos mil vezes ao dia. Ela é chata pra caramba, neurótica e insana, até mais que eu, mas é a minha irmã! A melhor irmã que Deus poderia me dar. E ela tem duas filhas que brigam que nem loucas mas são amigas também. Tenho certeza que minhas sobrinhas (e afilhadas!) serão como eu e a mãe delas: amigas pra vida toda. Diferentes, mas tão iguais. Uma vai querer matar a outra de vez em quando, mas serão melhores amigas. Dá pra sentir no olhar delas e na foto aí de cima. E é pensando em tudo isso que me bate uma pontinha de tristeza por não querer dar um irmão ao Miguelito. Mas isso já é loucura pra outro post...

segunda-feira, 22 de março de 2010

Mãe coruja


Sempre quis enxergar meu filho como ele é. Esse é um dos meus maiores desejos. Talvez por trabalhar na área de educação é que eu seja tão neurótica com isso. É por ver tantos pais, passando a mão na cabeça de seus filhos, lambendo suas crias como se não errassem nunca, é que tenho medo. Peço a Deus que não permita que eu seja assim, que eu tenha a dádiva de olhar meu filho e compreender suas virtudes e suas limitações, que eu saiba que filhos mentem de vez em quando e que eu possa repreendê-lo por isso e não apenas dizer que meu filho não mente. Nossa, escuto tanto isso... Pais e pais que pensam que seus filhos são uns santos e que, na verdade, não os conhecem. Quero conhecer meu filho - e isso inclui saber que não é perfeito - para poder ajudá-lo.

Mas é tão engraçado quando me pego sendo mega coruja!!! Por vezes, estou conversando e contando, como se fosse a maior descoberta da humanidade, que meu filho já está dando tchau e que está soltando as duas mãos das paredes tentando se equilibrar sozinho. Enquanto estou falando que o Miguel, quando estamos em qualquer lugar público, trata logo de olhar pras pessoas em volta e sorrir, penso como estou ficando uma mãe hiper ultra super coruja!!! Sou mesmo. Ponto. Mas aí a paranóia vem e fico pensando que tenho que me policiar, que não posso achar tudo o que ele faz bonitinho porque mais tarde vai ficar difícil controlá-lo. Gente, é muita loucura nessa minha cabeça... Eu luto comigo mesma...rs...

Eu sei, vai chegar a hora de eu me confrontar com as dificuldades e armadilhas do meu filho, mas, por hora, quero só ser mãe coruja... E que Deus me ajude!! O termo "mãe coruja" vem da fábula "A águia e a Coruja", uma estorinha fofa que mostra o quanto as mães tem a tendência para enxergar seus filhos perfeitos... Eu não sou diferente, mas vou pedir a Deus pra me manter de olhos bem abertos como os da coruja, mas com a capacidade de visão e discernimento da águia!!

A Águia e a Coruja

A coruja encontrou a águia, e disse-lhe:
– O águia, se vires uns passarinhos muito lindos num ninho, com uns biquinhos muito bem feitos, olha lá não os comas, que são os meus filhos.
A águia prometeu-lhe que os não comia. Foi voando e encontrou numa árvore um ninho de coruja, e comeu as corujinhas.
Quando a coruja chegou e viu que lhe tinham comigo os filhos, foi ter com a águia, muito aflita:
– O águia, tu foste falsa, porque prometeste que não me comias os meus filhinhos, e mataste todos!
Diz a águia:
– Eu encontrei umas corujas pequenas num ninho, todas depenadas, sem bico, e com os olhos tapados, e comi-as! Como tu me disseste que os teus filhos eram muito lindos e tinham os biquinhos bem feitos entendi que não eram esses.
– Pois eram esses mesmos, disse a coruja.
– Pois então queixa-te de ti, que me enganaste com a tua cegueira.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Benção




Nunca soube muito bem se queria ter filhos. Sempre questionei o que eu teria que abrir mão e não sabia se, algum dia, estaria preparada para todas as modificações que um filho trás pra vida da gente. Na verdade, eu também tinha medo. Medo de me prender, medo de não ter mais liberdade, medo do desconhecido, dessa pessoinha que cresce dentro da gente mas que pode ter características tão distintas de nós.

Mesmo assim, quando o relógio biológico começou a bater mais forte, pensei que se não fosse naquele momento, talvez não fosse nunca mais. Sou o tipo que prefere se arrepender do que fez que não ter mais a opção de voltar atrás e fazer. Assim, totalmente convencida de que tenho minha vida em minhas mãos, achei que no momento em que decidi a gravidez aconteceria. Não foi bem assim... Louca, achei que no primeiro mês de tentativas minha menstruação atrasaria e pronto! Meu desejo estaria realizado. Como Deus é o mais sábio dos sábios e governa nossa vida, me fez esperar um pouco e desejar muito ser mãe. Durante três meses fiz todos os exames que se pode imaginar! Imagina, tem gente que espera um ano inteiro pra começar a se preocupar, eu, no primeiro mês, já estava enlouquecida!! No terceiro mês a confirmação veio junto com um sangramento. Tive que ficar de repouco em casa, sem trabalhar, sem me esforçar pra nada. O mesmo sangramento voltou a se repetir depois, já no final do segundo mês. E eu, a essa altura, já desejava muito aquela coisinha minúscula que via nas ultras.

Enfim, tudo isso é pra dizer o quanto uma criança é uma benção em uma família, o quanto a família se torna ainda mais feliz e se reune em torno de um nascimento. Nessa foto do post dá pra notar exatamente isso: em uma reunião de família com várias pessoas, basta estar o bebê, a estrela da casa, pra que TODOS os olhares estejam com ele. Meu filho é uma benção em minha vida e na vida dos que o cercam. É um presente de Deus. Veio do jeito que pedi a Deus, nos mínimos detalhes. É risonho e alegre, é careca (amo bebês carecas!), é calmo e carinhoso. Deus me atendeu até no que não deveria: quando eu estava com aquele barrigão eu vivia falando que não via a hora do Miguel nascer logo, que queria entrar em uma calça jeans novamente... Surpresa do destino ou ensinamento: cuidado com o que se fala, com o que se joga pro universo, porque até nisso fui atendida. Miguel nasceu com 33 semanas e me deu um susto enorme!!

Olho pro meu filho e sinto um amor imenso, um orgulho de ter feito um serzinho tão fofo, tão lindo e peço muito a Deus que ele seja um ser agregador, um homem de caráter, honesto, bom filho, bom pai, bom marido. Que saiba reconhecer seus erros e aprender com eles, que saiba distinguir a luz das trevas, que saiba perdoar... E amar muito!

sexta-feira, 12 de março de 2010

Mães

Não gosto quando sou questionada a respeito da minha relação com a maternidade. Isso acontece com certa frequencia quando o assunto é viagens ou saídas no final de semana. Existem vários tipos de mãe e eu, é claro, quero ser a melhor mãe possível pro meu bebê.

Quando falo que vou tirar férias em setembro e que passarei 15 dias viajando, a primeira pergunta que me fazem é: "Mas vai viajar com o Miguel tão pequenino? Vai dar muito trabalho, não?" Aí respondo que Miguel não irá, ficará em ótimas mãos, com minha irmã. Aí, pronto. Normalmente o caldo entorna... "Como assim?", sempre escuto. "Vai ter coragem de ficar 15 dias longe do seu filho?" Não preciso nem dizer que essa pergunta vem acompanhada de um olhar desconfiado, pra dizer o mínimo. E eu, sem querer ferir sentimentos nem agredir ninguém com meu modo de pensar, digo que Miguel estará muito bem e que eu acredito que preciso de um tempo a sós com meu marido. Preciso andar de mãos dadas sem hora pra voltar, preciso namorar, ficar deitado juntinho debaixo das cobertas, preciso dormir até acordar, preciso me sentir mais mulher e não só mãe.

Dizem que vou morrer de saudade, que não ficarei feliz sem meu filho ao lado. Eu discordo totalmente dessa teoria e acho mesmo que serão dias maravilhosos com meu marido. Saudade é óbvio que vou sentir. Mas a saudade não vai atrapalhar a alegria de poder descansar, recarregar minhas baterias pra voltar ainda mais feliz pra cuidar da minha delicinha.

Acho até que mulheres que pensam que a vida só tem graça quando os filhos estão por perto estão correndo um sério risco. O risco de quando os filhos estiverem maiores e vivendo suas próprias vidas - e isso acontece quer queiramos ou não - olharem para seus maridos e se perguntarem: "Onde foi que nos perdemos um do outro? Em que parte a gente deixou de se conhecer? Quando foi que deixamos de viver nosso relacionamento pra viver única e exclusivamente a vida dos nossos filhos?"

Sempre digo que a virtude está no meio. Acredito muito nisso. Quero ter férias com a família toda, mas quero ter férias com meu marido, meu companheiro, meu namorado. E, porque não, ser feliz assim. E que respeitem meu ponto de vista, por favor.

terça-feira, 9 de março de 2010

Dentinhos

Não ando com tempo para escrever... Semana passada foi o início das aulas e o ritmo aumenta muito nessa época. Ainda mais com o Miguelito doentinho... Aí é que o tempo fica escasso mesmo. Criança já dá um trabalho danado sã, imagina chatinha porque está doente.

Primeiro foi a faringite viral e, quando é vírus, não há nada que se possa fazer a não ser combater a febre e esperar o ciclo do vírus e que o organismo do meu filhote resolvesse a questão. Resolveu em 8 dias mas minha delícia continuava chata demais!! Não tinha posição pra dormir, choramingava o tempo todo, só queria ficar no meu colo... Haja braço pra suportar os 10kg e 200g!!! Finalmente, sexta passada descobrimos o motivo de tanta irritação e chatice: um dentinho arranhando nosso dedo apareceu!!! Já estava na hora, afinal, já vai fazer 10 meses!! E logo que rompeu totalmente a gengiva do pobrezinho, pronto: meu filho voltou a ser um bebê bem humorado e contente, que brinca sozinho no chão sem precisar ficar no meu colo o tempo todo.

Agora vou aproveitar as noites que voltaram a ser felizes, já que Miguel não acorda muito quando está bem. Já me disseram que logo começará tudo de novo por causa dos outros dentes... Aff!!

quinta-feira, 4 de março de 2010

Anjos

Sou mesmo uma pessoa muito sortuda. Deus colocou vários anjos em minha vida em várias épocas diferentes. Alguns desses anjos estiveram perto de mim por um tempo, o tempo necessário para me ajudar ou proteger. Outros entraram na minha vida e até hoje estão ao meu lado, firmes e fortes.

Tenho um anjo chamado Ramon. Meu amigo desde que o conheci há 13 anos no trabalho. Ele já ocupou vários cargos dentro da empresa, eu sempre sua "chefe". Ele, um dos meus maiores e melhores escudeiros. Ele foi crescendo, me substituiu durante minha licensa maternidade e não sei o que seria de mim sem ele!!!

Sei que as pessoas não são insubstituíveis, que o trabalho que fazemos pode ser feito por outra pessoa. Talvez não melhor, mas igual? É possível, sim. Ramon está sempre ao meu lado, nós trocamos muito, aprendemos um com o outro. Sempre tivemos muito carinho, um olhar de irmão. O fato de ele estar aqui, ao meu lado, sempre que preciso, é maravilhoso. É preciso lembrar de agradecer a Deus por esses anjinhos sem asas que ficam perto da gente e eu sou agraciada por tê-lo em minha vida. Espero que eu possa ser sempre um anjo pra alguém. Afinal, não é para isso que estamos aqui? Para sermos felizes e ajudar o próximo a ser feliz?

terça-feira, 2 de março de 2010

Educação


No sábado eu estava assistindo ao programa do Luciano Huck e vi a reportagem sobre os jovens embaixadores. É incrível como a educação faz a diferença na vida de tantas pessoas. Eu acredito que esse e só esse seja o caminho para termos um mundo melhor.

Jovens que moram em casas mega simples para nosso padrão de conforto, sem, muitas vezes, uma mesa decente para estudar. Jovens que aprenderam inglês sozinhos. Jovens filhos de analfabetos, mas que enxergam na educação, no estudo, a única porta que os conduzirá a uma vida melhor.

É possível. Saber que a educação realmente transforma, liberta, amplia horizontes, transpõe limites. É emocionante ver a luta de tantas famílias que investem o pouco que têm em educação. Que sabem que não adianta começar a trabalhar cedo em troca de um salário mínimo e deixar a escola pra depois. A escola é, tem que ser, prioridade, sempre. Fico feliz por saber que há solução para quem se dedica, quem luta, quem acredita em valores e justiça. Que esses jovens sirvam de exemplo para tantos outros. Eu, como professora, lembro aqui o querido Paulo Freire: "Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo."