Quando temos filhos não sabemos quem é aquela criaturinha que sai de dentro da gente. Por mais que a gente queira acreditar que ninguém conhece nosso filho tão bem quanto nós, sempre há algo que ninguém mostra, algo escondido que não revelamos nem pro nosso travesseiro. Por isso, procuro encarar o Miguel como alguém a ser descoberto, conhecido aos poucos, no decorrer do nosso dia-a-dia.
De tudo que venho descobrindo a respeito dele nesses 3 anos de existência, o que mais me surpreende é a capacidade do meu filho de se divertir onde quer que esteja. Não importa se a festa é de criança desconhecida ou dos amigos da escola, Miguel se diverte. Um pouco mais ou um pouco menos, mas se diverte. Vai sentir o ambiente nos primeiros 20 minutos, depois disso fica soltinho, soltinho... Talvez, por ser filho único, também não importa se a festa não tem mais nenhuma criança, se só há adultos, o carinha vai ficar na boa, vai dançar, vai conversar com quem não conhece e não vai ficar grudado na barra da minha saia.
No vídeo do link desse post, estávamos na festinha da prima do Miguel, a Natália. Pouquíssimos adultos - só os da família - muitos adolescentes, é claro, e o Miguel, único ser abaixo de 14 anos. Pensam que ele me perturbou? Só se foi pra pedir pra ir pra pista de dança toda hora! Ele amou a música alta, as luzes e a fumaça. O menino só queria dançar. Com perdão da palavra, minha mãe, vovó Iris, já diz que "Miguel é do cu riscado". E sua outra vovó, a Berê, já diz: "Esse menino é da fofoca!". Começo a acreditar que as avós do Miguel têm toda a razão!
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