Fico boba, maravilhada, com a capacidade de superação do ser humano. Depois de passar por tantas atribulações que lhe custaram a habilidade de suas mãos em sua totalidade, o Sr. João Carlos Martins não perdeu a vontade de realizar, de continuar fazendo aquilo para que nasceu. O talento é tanto que com dois dedos apenas me faz chorar.
A união de boa música com talento me faz acreditar que a vida é bela, e só bela. Que por mais longa que a estrada seja, terei força pra caminhá-la até o fim. Escutar esse músico de talento único e a orquestra bachiana jovem tocarem me sinto leve, feliz, acalentada. Por mais complicado que seja sonhar, faz valer a pena, sinto que posso acreditar em força de vontade, em que temos nossa vida em nossas mãos para tomar decisões em cima dos revezes que se colocam em nossa frente.
Quero dividir aqui a emoção que senti. E que nossa escolha seja sempre lutar pela vida, pelo talento, pelo amor.
Clique aqui para assistir ao video
domingo, 28 de fevereiro de 2010
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Gente estranha
Acredito que há coisas na vida que, definitivamente, não devem ser pedidas. A ninguém. De qualquer forma, dependendo de quem pede, ficamos em maus lençóis para dizer não.
Sábado, fomos a uma festinha do filho de um amigo. No meio da festa a mãe desse amiguinho nos pede para emprestarmos o carrinho do Miguel para que uma menina pudesse fazer nebulização, já que o filho desse casal estava dormindo no carrinho da tal menina. Ok. Teria que ficar com o Miguel mais tempo no colo, mas não tive coragem de dizer não. Acho até que deveria, mas se era para outra criança fazer nebulização não custava nada aguentar firme pelo bem do próximo. Logo depois a mãe da menina se aproximou e me avisou que estava pegando o carrinho e o levaria para onde ela estava. Era perto da minha mesa, eu podia vê-la de onde eu estava.
Não, eu não teria tido coragem de fazer tal pedido a ninguém, talvez apenas para minha irmã.
Enfim, o que me espanta, na verdade, e que me faz pensar a respeito não é o empréstimo. É que depois de a menina terminar sua nebulização e ficar ainda no carrinho por mais uns 15 minutos descansando, a mãe a retirou do carrinho e deixou o carrinho lá. Não o devolveu!! Pensei: ela foi fazer alguma coisa e logo, logo virá deixar o carrinho no mesmo lugar onde o encontrou e agradecerá. Bem, mais 20 minutos se passaram, o carrinho do Miguel ficou lá e eu decidi ir buscá-lo. Havia um menino perto do carrinho pra quem eu disse que avissasse a mãe da menina que eu estava pegando o carrinho de volta. Ele me disse que esperasse ela voltar... Eu expliquei a ele que o carrinho era meu e que estava precisando dele.
Ainda pensei que, quando a criatura retornasse ao lugar onde estava antes e visse que eu havia pego o carrinho do meu filho de volta, ela viria agradecer. Ha-ha-ha. Voltou, viu que o carrinho não estava mais lá e nem obrigada, cachorra. É o fim. Me consola saber que as pessoas bacanas ainda ganham em número das estranhas. E que, graças a Deus, as pessoas que me cercam não são tão estranhas assim.
Sábado, fomos a uma festinha do filho de um amigo. No meio da festa a mãe desse amiguinho nos pede para emprestarmos o carrinho do Miguel para que uma menina pudesse fazer nebulização, já que o filho desse casal estava dormindo no carrinho da tal menina. Ok. Teria que ficar com o Miguel mais tempo no colo, mas não tive coragem de dizer não. Acho até que deveria, mas se era para outra criança fazer nebulização não custava nada aguentar firme pelo bem do próximo. Logo depois a mãe da menina se aproximou e me avisou que estava pegando o carrinho e o levaria para onde ela estava. Era perto da minha mesa, eu podia vê-la de onde eu estava.
Não, eu não teria tido coragem de fazer tal pedido a ninguém, talvez apenas para minha irmã.
Enfim, o que me espanta, na verdade, e que me faz pensar a respeito não é o empréstimo. É que depois de a menina terminar sua nebulização e ficar ainda no carrinho por mais uns 15 minutos descansando, a mãe a retirou do carrinho e deixou o carrinho lá. Não o devolveu!! Pensei: ela foi fazer alguma coisa e logo, logo virá deixar o carrinho no mesmo lugar onde o encontrou e agradecerá. Bem, mais 20 minutos se passaram, o carrinho do Miguel ficou lá e eu decidi ir buscá-lo. Havia um menino perto do carrinho pra quem eu disse que avissasse a mãe da menina que eu estava pegando o carrinho de volta. Ele me disse que esperasse ela voltar... Eu expliquei a ele que o carrinho era meu e que estava precisando dele.
Ainda pensei que, quando a criatura retornasse ao lugar onde estava antes e visse que eu havia pego o carrinho do meu filho de volta, ela viria agradecer. Ha-ha-ha. Voltou, viu que o carrinho não estava mais lá e nem obrigada, cachorra. É o fim. Me consola saber que as pessoas bacanas ainda ganham em número das estranhas. E que, graças a Deus, as pessoas que me cercam não são tão estranhas assim.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Qualidade de vida
Tenho a sorte de trabalhar fazendo algo que gosto muito e lidando com gente. Adoro gente. Adoro as pessoas que trabalham comigo. Algumas são minhas amigas de verdade. Pessoas nas quais confio plenamente.
Muitas vezes me questiono se deveria ter partido pra fazer uma outra coisa qualquer, talvez na área de Relações Públicas mesmo. Mas a vida me levou a ser professora e, depois, para o lado administrativo e sou muito feliz. Poderia estar ganhando muito mais? Sim, mas seria tão feliz? Não sei. Adoro trabalhar perto de casa, ter um horário flexível para estar junto do meu filho o máximo de tempo, poder ajudar minha mãe quando surge um imprevisto, poder ir ao médico quando necessário. Não tem chuva torrencial ou engarrafamento que me estresse. Estou perto de casa. E, no final das contas, o que vale nessa vida é o modo como passamos nossos dias. Se tiver que escolher entre ganhar muito mais e trabalhar muito mais também e ainda ter preocupações extras, que hoje não tenho, minha resposta é não. Pode ser que seja acomodação da minha parte, mas se gosto tanto da vida que levo, se sou feliz, para quê procurar chifres em cabeça de macaco?
Pra que ter mais dinheiro se não terei tempo pra gastar? Pra que ter mais dinheiro se não terei tempo de levar meu filho a escola ou ajudá-lo nas lições de casa? Trabalho muito sim, mas tive a sorte de poder agregar qualidade de vida, prazer e gosto pelo trabalho e uma remuneração decente. Não, não é muito. É muito menos que mereço. Mas me permite viver a vida. E isso é tudo.
Muitas vezes me questiono se deveria ter partido pra fazer uma outra coisa qualquer, talvez na área de Relações Públicas mesmo. Mas a vida me levou a ser professora e, depois, para o lado administrativo e sou muito feliz. Poderia estar ganhando muito mais? Sim, mas seria tão feliz? Não sei. Adoro trabalhar perto de casa, ter um horário flexível para estar junto do meu filho o máximo de tempo, poder ajudar minha mãe quando surge um imprevisto, poder ir ao médico quando necessário. Não tem chuva torrencial ou engarrafamento que me estresse. Estou perto de casa. E, no final das contas, o que vale nessa vida é o modo como passamos nossos dias. Se tiver que escolher entre ganhar muito mais e trabalhar muito mais também e ainda ter preocupações extras, que hoje não tenho, minha resposta é não. Pode ser que seja acomodação da minha parte, mas se gosto tanto da vida que levo, se sou feliz, para quê procurar chifres em cabeça de macaco?
Pra que ter mais dinheiro se não terei tempo pra gastar? Pra que ter mais dinheiro se não terei tempo de levar meu filho a escola ou ajudá-lo nas lições de casa? Trabalho muito sim, mas tive a sorte de poder agregar qualidade de vida, prazer e gosto pelo trabalho e uma remuneração decente. Não, não é muito. É muito menos que mereço. Mas me permite viver a vida. E isso é tudo.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Bebês
Meu carnaval foi ótimo! É verdade. Muito melhor que esperava. Consegui sair com o Miguel e o Hugo várias vezes, consegui ver uns DVDs e até namorar!!
Estive com minha tia durante o carnaval e isso me rendeu pensamentos por todos os dias do feriadão. Assim que chegamos na casa alugada por ela, eu cheia de tralha do Miguel, ela nos dando toda atenção, ela dispara abrindo a porta de um quarto: "olha ali o meu bebezão!" E lá estava o Julinho, seu filho mais velho, com sei lá... uns 26 anos. E aí eu parei pra pensar que devido a seu autismo, sim, ele será o bebê dela por toda a vida. Eu reclamando de não poder fazer as coisas que fazia antes, da liberdade total que tinha e não tenho mais e ela ali, feliz e risonha, com um bebê que, por mais que envelheça, será sempre um bebê. Sempre dependente dela.
E aí tento me lembrar de algum dia em que a tenha visto triste ou chateada. E simplesmente não consigo! Nunca a vi desanimada pra nada, se queixando de cansaço. Está sempre pra cima, cheia de energia e nunca reclama da vida. Lógico que imagino que em sua cabeça devam habitar alguns desses pensamentos, mas nunca foram externados. Admiro muito minha tia Sandra. Admiro meu tio Luis e meu primo Luisinho porque também nunca os vi reclamar. São sempre carinhosos com o Julio, sempre cuidadosos e pacientes. Não deve ser fácil.
É nessas horas que vejo como ter uma família unida por verdadeiros laços de amor é importante. Sou feliz por ter em minha família um exemplo como eles. E sempre que me sentir impaciente ou de saco cheio, tenho alguém bem perto de mim pra me lembrar que não tenho motivos pra reclamar. A vida tem sido muito generosa comigo...
Estive com minha tia durante o carnaval e isso me rendeu pensamentos por todos os dias do feriadão. Assim que chegamos na casa alugada por ela, eu cheia de tralha do Miguel, ela nos dando toda atenção, ela dispara abrindo a porta de um quarto: "olha ali o meu bebezão!" E lá estava o Julinho, seu filho mais velho, com sei lá... uns 26 anos. E aí eu parei pra pensar que devido a seu autismo, sim, ele será o bebê dela por toda a vida. Eu reclamando de não poder fazer as coisas que fazia antes, da liberdade total que tinha e não tenho mais e ela ali, feliz e risonha, com um bebê que, por mais que envelheça, será sempre um bebê. Sempre dependente dela.
E aí tento me lembrar de algum dia em que a tenha visto triste ou chateada. E simplesmente não consigo! Nunca a vi desanimada pra nada, se queixando de cansaço. Está sempre pra cima, cheia de energia e nunca reclama da vida. Lógico que imagino que em sua cabeça devam habitar alguns desses pensamentos, mas nunca foram externados. Admiro muito minha tia Sandra. Admiro meu tio Luis e meu primo Luisinho porque também nunca os vi reclamar. São sempre carinhosos com o Julio, sempre cuidadosos e pacientes. Não deve ser fácil.
É nessas horas que vejo como ter uma família unida por verdadeiros laços de amor é importante. Sou feliz por ter em minha família um exemplo como eles. E sempre que me sentir impaciente ou de saco cheio, tenho alguém bem perto de mim pra me lembrar que não tenho motivos pra reclamar. A vida tem sido muito generosa comigo...
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Carnaval
Esse será meu primeiro carnaval com o Miguel. Nunca gostei muito de carnaval, sempre foi pra mim uma oportunidade de descansar em casa, ler livros, pegar uma piscina, ir ao cinema, namorar. Não sou da folia. Também não gosto de viajar durante os dias de festa porque está tudo muito engarrafado, cheio, praias lotadas, enfim... Prefiro ir na contra-mão e ficar em casa quando todos viajam e viajar quando todos estão trabalhando.
Nessa minha nova vida: a vida de mãe, venho descobrindo milhões de coisas e vendo a vida de um jeito diferente. Carnaval será uma oportunidade para estar com meu marido mais tempo e com o Miguelito também, mas aqueles dias de dolce far niente ficaram pra trás. Descanso não seria bem a palavra que estou usando para definir como será esses meus dias de folia...rs... Estar com meu filho é uma delícia, o sorriso dele não há como avaliar, mas putz.. Que canseira.
Depois que ele foi pra creche, com 4 meses e meio, logo me desacostumei de tomar conta dele o dia inteiro. Retomei minha rotina de trabalho, de fazer minhas coisas, de voltar a pensar em mim, pelo menos um pouco. Durante 5 dias volto a viver em função dele, das fraldas, das papinhas, do sono, do banho dele. E que Deus me ajude a sobreviver. E como será na quinta-feira pós carnaval? Imagino que vá estar mais cansada que hoje...rs...
É... A vida muda mesmo, não é que esteja pior. Está diferente. Minha felicidade hoje reside em outras coisas e existe apesar do cansaço, do sono crônico. Quando se tem filhos, passamos a experimentar outras sensações. E a nos deliciarmos e valorizarmos cada minuto que temos pra nós. Por hora, valorizarei a oportunidade que estou tendo de ficar com meu bebê 5 dias inteiros. Custe o que custar.
Nessa minha nova vida: a vida de mãe, venho descobrindo milhões de coisas e vendo a vida de um jeito diferente. Carnaval será uma oportunidade para estar com meu marido mais tempo e com o Miguelito também, mas aqueles dias de dolce far niente ficaram pra trás. Descanso não seria bem a palavra que estou usando para definir como será esses meus dias de folia...rs... Estar com meu filho é uma delícia, o sorriso dele não há como avaliar, mas putz.. Que canseira.
Depois que ele foi pra creche, com 4 meses e meio, logo me desacostumei de tomar conta dele o dia inteiro. Retomei minha rotina de trabalho, de fazer minhas coisas, de voltar a pensar em mim, pelo menos um pouco. Durante 5 dias volto a viver em função dele, das fraldas, das papinhas, do sono, do banho dele. E que Deus me ajude a sobreviver. E como será na quinta-feira pós carnaval? Imagino que vá estar mais cansada que hoje...rs...
É... A vida muda mesmo, não é que esteja pior. Está diferente. Minha felicidade hoje reside em outras coisas e existe apesar do cansaço, do sono crônico. Quando se tem filhos, passamos a experimentar outras sensações. E a nos deliciarmos e valorizarmos cada minuto que temos pra nós. Por hora, valorizarei a oportunidade que estou tendo de ficar com meu bebê 5 dias inteiros. Custe o que custar.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Medo
Às vezes, acho que não sou daqui. Não sou desse mundo. Tenho, cada dia mais, dificuldade em me reconhecer nesse mundo louco onde as pessoas só conseguem enxergar seus próprios objetivos, só visam o particular e esquecem o coletivo.
Fui assaltada na frente de duas pessoas há 2 semanas e, embora eu gritasse e me esquivasse do assaltante que tentava abrir meus braços pra me roubar, ninguém fez nada. Ontem ocorreu um ataque de abelhas aqui em frente ao trabalho, eu já estava em casa, e as pessoas não abriam as portas para os transeuntes se abrigarem do ataque que feriu algumas pessoas que gritavam por socorro na rua.
Sei lá. Um mundo muito louco. A gente tem medo de tudo. Se eu ajudar e as abelhas começarem a me atacar também? Se eu gritar junto com a pessoa que está sendo assaltada e o marginal me der um tiro? O medo hoje cala a voz do que é certo, do que é solidariedade. Isso é triste. Será que ainda tem jeito?
Fui assaltada na frente de duas pessoas há 2 semanas e, embora eu gritasse e me esquivasse do assaltante que tentava abrir meus braços pra me roubar, ninguém fez nada. Ontem ocorreu um ataque de abelhas aqui em frente ao trabalho, eu já estava em casa, e as pessoas não abriam as portas para os transeuntes se abrigarem do ataque que feriu algumas pessoas que gritavam por socorro na rua.
Sei lá. Um mundo muito louco. A gente tem medo de tudo. Se eu ajudar e as abelhas começarem a me atacar também? Se eu gritar junto com a pessoa que está sendo assaltada e o marginal me der um tiro? O medo hoje cala a voz do que é certo, do que é solidariedade. Isso é triste. Será que ainda tem jeito?
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Dia de modelo
Hoje foi um dia bem interessante!! Eu e Miguelito fomos tirar umas fotos para o catálogo de uma loja para o dia das mães. Foram 8 mães selecionadas e foi muito legal ser fotografada por um fotógrafo super bacana - Markos Fortes - que além de simpático teve a maior paciência com meu bebê para fazê-lo rir...
Vamos ver no que isso vai dar. Não vi as fotos, nem sei como ficaram, mas sei que vou ganhar o CD com todas as fotos. Depois, é esperar pra ver o catálogo pronto ser distribuído e guardar um pra mostrar pro Miguelito quando for mais velho!!
Se meu filho for um gato quando crescer, vou poder brincar com ele que sua carreira de modelo começou aos 9 meses. Aliás, exatamente hoje meu bebê está completando 9 meses. E cada vez mais espero, lindo e saudável. O que mais posso querer?
Vamos ver no que isso vai dar. Não vi as fotos, nem sei como ficaram, mas sei que vou ganhar o CD com todas as fotos. Depois, é esperar pra ver o catálogo pronto ser distribuído e guardar um pra mostrar pro Miguelito quando for mais velho!!
Se meu filho for um gato quando crescer, vou poder brincar com ele que sua carreira de modelo começou aos 9 meses. Aliás, exatamente hoje meu bebê está completando 9 meses. E cada vez mais espero, lindo e saudável. O que mais posso querer?
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Fim de semana... com virose
Sempre torci para que os fins de semana chegassem logo,para poder descansar, ficar jogada na cama lendo meus livros, vendo meus programas de televisão, comendo pipoca e vendo DVDs. Entretanto, depois de ser mãe me pergunto se descanso mais nos fins de semana ou se quando estou trabalhando... Sem brincadeira, acho que cansa mais cuidar de bebê o dia todo!!
Lia 3 livros em um mês, agora é vitória se consigo terminar 1... O John Grisham está lá, me esperando há 2 semanas e eu não passo do terceiro capítulo. E olha que o livro é ótimo, já entrei na estória totalmente... Mas cadê o tempo? Cadê a tranquilidade? Bebês consomem. Me sinto feliz demais de ter o Miguel em minha vida, me sinto importante e querida demais quando os olhinhos dele me procuram, quando os bracinhos dele querem o meu colo. Mas me sinto velha também, cansada. Feia ainda não, mas velha me sinto sim.
E esse final de semana ainda teve pitada especial: uma virose louca que pegou em todos da família, menos na sortuda da minha irmã. Até o pobre do Miguel não parou de vomitar e ter diarréia. Aff!! Pior é a mãe toda enjoada, com diarréia também, se sentindo um trapo, ainda ter forças pra cuidar dele. Mãe não pode nem ficar doente!! E lá se foi mais um final de semana... E que venha o próximo. Mas sem virose!
Lia 3 livros em um mês, agora é vitória se consigo terminar 1... O John Grisham está lá, me esperando há 2 semanas e eu não passo do terceiro capítulo. E olha que o livro é ótimo, já entrei na estória totalmente... Mas cadê o tempo? Cadê a tranquilidade? Bebês consomem. Me sinto feliz demais de ter o Miguel em minha vida, me sinto importante e querida demais quando os olhinhos dele me procuram, quando os bracinhos dele querem o meu colo. Mas me sinto velha também, cansada. Feia ainda não, mas velha me sinto sim.
E esse final de semana ainda teve pitada especial: uma virose louca que pegou em todos da família, menos na sortuda da minha irmã. Até o pobre do Miguel não parou de vomitar e ter diarréia. Aff!! Pior é a mãe toda enjoada, com diarréia também, se sentindo um trapo, ainda ter forças pra cuidar dele. Mãe não pode nem ficar doente!! E lá se foi mais um final de semana... E que venha o próximo. Mas sem virose!
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Que calor é esse?
Definitivamente, calor só é bom pra quem está de férias e viajando. É. Não adianta tirar férias e ficar em casa assando ou gastando horrores de conta de luz porque, inevitavelmente, vai ligar o ar condicionado o dia inteiro!! Calor só é bom quando a gente viaja pra praia, fica lá, de pernas pro ar o dia inteiro, nadando que nem uma pata no mar... Ai, que delícia. É por isso que prefiro o outono ou a primavera. Com a temperatura mais amena e os dias bonitos.
Agora, se eu tivesse que escolher entre verão escaldante e o inverno da gente ( não o inverno cheio de neve que faz a gente virar picolé!!) eu escolho o inverno. Ainda mais aqui no Brasil, com um inverno tão fajuto!! Não gosto de inverno cheio de chuva que impede a gente de sair e se divertir. Gosto daquele inverno de dias claros, céu azul e ventinho à noite...
Esse calor louco que faz a gente já sair do banho suando... Aff!! Não dá!
Agora, se eu tivesse que escolher entre verão escaldante e o inverno da gente ( não o inverno cheio de neve que faz a gente virar picolé!!) eu escolho o inverno. Ainda mais aqui no Brasil, com um inverno tão fajuto!! Não gosto de inverno cheio de chuva que impede a gente de sair e se divertir. Gosto daquele inverno de dias claros, céu azul e ventinho à noite...
Esse calor louco que faz a gente já sair do banho suando... Aff!! Não dá!
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Ser mãe cansa!
Olha, sempre fui super agitada, de fazer mil coisas ao mesmo tempo e dar conta de tudo, mas depois que o Miguel entrou na minha vida as coisas mudaram. Será que é porque decidi ser mãe velha? Pode ser. Meu pique, definitavamente, não é o mesmo.
Fazer mil coisas no trabalho e saber que você vai chegar em casa, tomar um banho, ler aquele livro bacana deitada na sua cama gostosa enquanto o marido não chega, é uma coisa. Trabalhar o dia inteiro, resolver mil pepinos e saber que quando você chegar em casa tem outra jornada lhe esperando... Aff!!! Ë outra coisa completamente diferente. Muito diferente mesmo. Mal dá tempo pra comer, pra tomar banho. Primeiro o bebê, o banho do bebê, a comida do bebê, ai... O sono do bebê também porque meu filho é um anjo, meu Deus, até ter sono!!! Começa aquele chororô, fica chatinho demais e até se entregar e dormir... Isso me intriga... Porque criança luta tanto com o sono? Parece até que dói. Não e só fechar os olhos e se entregar a doces sonhos??? Pra mim é tão simples... E como eu gosto de dormir!!!
É... Ser mãe cansa muito mesmo. É quase uma insanidade essa coisa de maternidade. As mães são todas insanas. Ser mãe é um ato muito louco. Minha irmã falou outro dia que ser mãe é como ficar mais longe da felicidade. E é a mais pura verdade. Quando a gente é mãe a gente, pra estar feliz, precisa não só que as coisas estejam bem na vida da gente, mas prexisa também que o filho da gente esteja bem, feliz. Quer dizer, pra uma mãe estar feliz é necessário acontecer de dois seres humanos se realizarem... Bem dificil, não?
Fazer mil coisas no trabalho e saber que você vai chegar em casa, tomar um banho, ler aquele livro bacana deitada na sua cama gostosa enquanto o marido não chega, é uma coisa. Trabalhar o dia inteiro, resolver mil pepinos e saber que quando você chegar em casa tem outra jornada lhe esperando... Aff!!! Ë outra coisa completamente diferente. Muito diferente mesmo. Mal dá tempo pra comer, pra tomar banho. Primeiro o bebê, o banho do bebê, a comida do bebê, ai... O sono do bebê também porque meu filho é um anjo, meu Deus, até ter sono!!! Começa aquele chororô, fica chatinho demais e até se entregar e dormir... Isso me intriga... Porque criança luta tanto com o sono? Parece até que dói. Não e só fechar os olhos e se entregar a doces sonhos??? Pra mim é tão simples... E como eu gosto de dormir!!!
É... Ser mãe cansa muito mesmo. É quase uma insanidade essa coisa de maternidade. As mães são todas insanas. Ser mãe é um ato muito louco. Minha irmã falou outro dia que ser mãe é como ficar mais longe da felicidade. E é a mais pura verdade. Quando a gente é mãe a gente, pra estar feliz, precisa não só que as coisas estejam bem na vida da gente, mas prexisa também que o filho da gente esteja bem, feliz. Quer dizer, pra uma mãe estar feliz é necessário acontecer de dois seres humanos se realizarem... Bem dificil, não?
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Assalto
Gente, que loucura essa vida que a gente vive hoje!!! Não estamos mais seguros em lugar algum. Hoje, chegando na creche pra deixar o Miguel, vi um cara de moto descendo a rua. Meu anjo da guarda logo me fez filmar o cara: camiseta vermelha, calça jeans, mais pra gordinho, 1,70m. Passou por mim e segui em direção a porta da creche. Não olhei pra trás e não vi que ele parou a moto e veio atrás de mim. Entrei na creche e antes que a porta batesse e trancasse, ele entrou. Veio pra cima de mim e na minha cabeça insana eu achava apenas que ele queria arrancar meu filho dos meus braços e comecei a gritar. Ele falava: "Me dá, me dá, me dá" e tentava afastar o meu braço esquerdo das costas do meu filho. Ele pensando nas pulseiras de ouro... Eu, pensando no meu bem mais precioso: meu filhote. É... A gente só enxerga o mundo com aquilo que tem dentro mesmo... O idiota pensa em ouro. Eu penso em gente.
Ele arrancou uma pulseira. Mas pensou que tivesse arrancado as duas que eu usava. Pasmem: quando ele estava indo embora e viu que tinha em suas mãos apenas uma pulseira, o marginal voltou!!!! OLhava pra mim e dizia que eu estava "cheia de peças", olhava pro brinco, pro anel, pra aliança. E eu, ainda me tremendo toda, continuava na minha fantasia de que ele queria levar meu filho. Gritei mais alto ainda e ele arrebentou a outra pulseira e, finalmente, foi embora mesmo.
Sim, duas pessoas de dentro da creche assistiram a tudo. Não, ninguém fez nada. Até entendo. As pessoas ficam muito amedrontadas e não querem fazer nada que possa pôr em risco suas vidas, ou até mesmo as outras crianças que estavam lá dentro.
Só sei que nunca tinha sentido um instinto de proteção tão forte quanto ao que senti hoje. Quando o cara mostrava a cintura insinuando que estava armado, eu só pensava que pra arrancar meu filho dos meus braços só se ele me matasse mesmo. E quer saber? Não senti o menor medo. Por meu filho eu morreria sim.
Ele arrancou uma pulseira. Mas pensou que tivesse arrancado as duas que eu usava. Pasmem: quando ele estava indo embora e viu que tinha em suas mãos apenas uma pulseira, o marginal voltou!!!! OLhava pra mim e dizia que eu estava "cheia de peças", olhava pro brinco, pro anel, pra aliança. E eu, ainda me tremendo toda, continuava na minha fantasia de que ele queria levar meu filho. Gritei mais alto ainda e ele arrebentou a outra pulseira e, finalmente, foi embora mesmo.
Sim, duas pessoas de dentro da creche assistiram a tudo. Não, ninguém fez nada. Até entendo. As pessoas ficam muito amedrontadas e não querem fazer nada que possa pôr em risco suas vidas, ou até mesmo as outras crianças que estavam lá dentro.
Só sei que nunca tinha sentido um instinto de proteção tão forte quanto ao que senti hoje. Quando o cara mostrava a cintura insinuando que estava armado, eu só pensava que pra arrancar meu filho dos meus braços só se ele me matasse mesmo. E quer saber? Não senti o menor medo. Por meu filho eu morreria sim.
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