Quando uma pessoa resolve ter um blog, ela sabe que vai se expor. E eu não sou diferente. Sabia que estaria me expondo, me mostrando. É lógico que tem coisas que a gente não confessa nem pro travesseiro, mas na maior parte das vezes escrevo o que penso, escrevo a respeito do que gosto ou não gosto, sobre alguma coisa que chamou minha atenção, sobre meus sentimentos. Meu blog não tem cunho jornalístico, é algo como um diário mesmo, feito por mim e com minhas ideias e, portanto, mostra um pouco de mim pro mundo. Por mais que eu soubesse disso, soubesse do alcance do mundo virtual e do poder da internet, só não passou pela minha cabeça que meus pensamentos e opiniões pudessem incomodar tanto alguns.
Parando pra pensar, é claro que o que escrevo aqui pode ser lido no mundo todo e pode ser bacana pra alguns, relevante ou totalmente fora de propósito pra outros. Eu respeito isso. Nunca foi minha intenção ser unanimidade. Imagina... Que pretensão mais besta. Eu só queria, quando comecei a escrever o blog, retornar a um velho hábito meu: o de escrever sobre o que passa na minha cabeça e no meu coração. Só que quando estamos conversando com alguém no ambiente de trabalho, em família ou em uma festa, mesmo que não concordemos com o que é dito por terceiros, educadamente nos posicionamos e defendemos nosso ponto de vista criteriosamente. Quando escondidos pela distância do mundo virtual, vejo que algumas pessoas surtam mesmo e colocam, quase sempre anonimamente, seu modo de enxergar a vida de forma muito agressiva, sem respeitar qualquer regra de convivência e educação. É como se as pessoas pensassem: "vou mostrar o meu pior porque ninguém vai saber quem sou e, além do mais, pra quê me preocupar com regra de convivência se não convivo com a criatura que escreve o blog?"
Enfim, alguns posts são mais polêmicos que outros, mas um post bobinho no qual pedi opinião a respeito de deixar ou não meu funcionário usar cabelos longos, no qual fiz comparações entre homens famosos com cabelos longos e curtos e no qual deixei claro o meu desgosto por homens de cabelos compridos, gerou tanta indignação que vocês não podem nem imaginar. As pessoas fizeram muitos comentários feios como se o que eu escrevi fosse lei. Como se eu não tivesse o direito de dar minha opinião sobre isso. 'Peraí', gente, eu sou uma pessoa com opiniões como qualquer outra e isso não quer dizer que minhas opiniões ou as coisas nas quais acredito ou defendo sejam verdades absolutas. Publiquei a maioria dos comentários e deletei alguns que, acho eu, são impublicáveis. Comentários onde fui xingada, não vou nem repetir aqui os palavrões, mas pensem em algo de vagabunda pra baixo. Também fui mandada pra´quele lugar! Alguns chegam a ser engraçados: dizem que eu devo namorar um homem careca e, portanto, sou uma recalcada. Um dizia que sou mal amada. Ai, meu Deus... E por aí vai...
Quero apenas deixar claro aqui que amo receber comentários e publico todos, até mesmo aqueles das pessoas que não concordam comigo. Não poderia ser diferente. Fiz amizades através desse blog, pessoas por quem tenho muito carinho. Amo ler os comentários fofos que recebo. Mas insisto em dizer que críticas são bem vindas sempre. Uma crítica bem escrita, defendendo um ponto de vista diferente do meu com coerência me fará pensar e refletir e, acreditem, poderá me fazer até mesmo mudar de ideia. É um jeito de crescer e aprender também. A prova disso é que meu funcionário está aí, trabalhando com seus cabelos cada vez mais compridos até hoje. Continuo achando o Caio mais bonito de cabelos curtos, entretanto respeitei seu gosto. Então, pra concluir, comentários bobos, sem conteúdo que buscam única e exclusivamente me ofender, não valem não. Esses, eu deleto. Por respeito a mim e a quem visita esse blog.
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