quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Pra quem gosta




Em tempos em que todos só falam de 50 tons de Cinza e todas parecem estar apaixonadinhas por Mr. Gray, é claro que muitos pegaram carona nos romances com pinceladas sadomasoquistas, aproveitando, assim, o sucesso de vendas. Muito por acaso acabei com um desses livros na mão. Há uns dois meses o Namorado me ligou me perguntando se eu não queria algum livro porque ele estava fechando um pedido com uma editora e precisava atingir um valor mínimo. Pensei cá comigo, "ele está perguntando se macaco quer banana..." É lógico que queria! Sempre quero ganhar livro, sempre estou lendo algum livro. Não me lembro de nenhuma ocasião nos últimos 20 anos em que não estivesse lendo algum livro. Então, sem pensar duas vezes, já que estava de frente pro computador e nenhum nome me ocorreu assim na hora, procurei a parte dos lançamentos e lá estava ele: Luxúria. 

Falei pro Namorado o nome, autor e três dias depois estava o livro lá em casa. Eu tenho muitos livros esperando pra serem lidos, é uma fila mesmo. Quando alguém me empresta algum, esse passa na frente dos outros porque livro emprestado tem que ser devolvido e não gosto de ficar muito tempo com o livro de outra pessoa. Então, normalmente, o livro novo que o Hugo comprou ainda iria esperar muito tempo pra ser lido. No entanto, por preguiça, como não havia guardado o danadinho quando acabei o livro que estava lendo antes (Arroz de Palma, do Chico Azevedo), acabei olhando pra ele, ele olhou pra mim e eu pensei: "Vai ser esse mesmo, vai passar a frente dos outros!" 

Comecei e pronto, questão de poucas páginas, o livro me pegou. Fui ver, só depois de ter começado a leitura, que ele também faz parte de uma trilogia, coisa que me desagrada um pouco. Mas aí já era tarde. Diferente da protagonista da trilogia "50 tons", a mulher de Luxúria já tem seus 35 anos, é estável financeiramente, tem uma carreira sólida como escritora e é bem resolvida sexualmente e já teve várias experiências descompromissadas, tipo "é sexo mesmo o que eu quero e só". Beleza, já gostei mais porque em "50 tons" a protagonista é uma virgem ainda novinha, quer dizer, ainda falta um pouco de chão pra ela. É claro, o protagonista de Luxúria, Alec Walker, segue a mesma fórmula do lindo, Deus, gostoso. Com um "a mais", pelo menos pra mim: o cara ainda tem um cavanhaque... E eu adoro!! Enfim, a coisa fica quente mesmo entre eles. Quando digo quente, eu, que nada tenho de puritana e acho que sexo pode ser muito bom mesmo sem amor, quero que entendam que o livro é picante em nível elevado, sem insinuações, a coisa  toda ali, preto no branco. 

Já ouvi gente dizer que achou muito pesado. Pra mim, foi na medida. 

2 comentários:

  1. Oi, Paula!! Até parece que te conheço pessoalmente quando te leio! Tava lembrando de ti lendo o livro Crianças francesas não fazem manha, da Pamela Duckerman, acho que vc iria gostar de ler!Quanto ao 50 tons, adorei o primeiro, li o segundo esperando que algo interessante acontecesse e desisti do terceiro pq achei muuuuito chato...Mas vou anotar essa tua dica aí, valeu. beijos

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    1. Ana, eu li esse livro!! E, como você disse, eu gostei mesmo! Se você ler esse aí, me fala depois se achou pesado... Um beijo!

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