sábado, 10 de agosto de 2013

Revenge



Não sou uma pessoa de seriados. Eles acabam me cansando, me deixando enfadada com suas histórias sem fim, se alongando através de situações sem pé nem cabeça. Foi assim com Lost, que me irritou antes do fim da primeira temporada. Acho que o que sinto tem muito a ver com o fato de detestar me sentir presa e também com o fato de detestar começar algo e não terminar. 

Tirando Sex and the City e Friends, dificilmente me prendo a uma série. Essas duas talvez eu tenha assistido em outra época da minha vida, em que tinha mais tempo disponível. Mas acho que me prenderam porque são o tipo de série que podemos ver qualquer episódio de qualquer temporada sem seguir uma ordem cronológica e entenderemos perfeitamente porque cada episódio tem início, meio e fim. 

Bom, de tanta gente falar de Revenge, lá fui começar a assistir. Realmente, a coisa te prende, mas como eu já previa, estou no fim da segunda temporada e antes de chegar a metade já estava ficando meio sem ânimo. Primeiro porque fico imaginando quantas temporadas mais terei que assistir pra que a tal da vingança se faça. Segundo porque já estou cansada de ver tanta gente aparecer na série do nada pra enrolar ainda mais uma situação que já é complicada o bastante. Terceiro porque não aguento ver uma mulher se recusando a ser feliz porque está embebedada por vingança. 

Assistir alguém que vive presa ao passado, deixando escapar situações bacanas em seu presente, até mesmo o amor, me deixa com o estômago embrulhado. A mulher é uma infeliz que não fala a verdade a respeito de quem é, o que sente, o que pensa e vive assim, em meio a muitas mentiras e situações mirabolantes que só trazem mais infelicidade e dor. 

Não sei, não... Mas acho que Revenge está ficando com os dias contados pra mim. Já começo a pensar que o tempo que estou em frente a televisão não está sendo bem aproveitado e que o enredo do livro que está na metade, ao lado da minha cama, é melhor companhia. Será que vou aguentar uma terceira temporada? 

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