sábado, 15 de outubro de 2011

Palavrão






Fala-se muito palavrão na minha casa. Mesmo. Sempre foi assim. Minha mãe e meu pai, eu e minha irmã, meu cunhado também. O namorado não foge à regra. Por incrível que pareça, Rafaela e Duda não são de falar palavrão e espero que Miguel também não fale. Quer dizer, espero que ele não fale mais tarde, porque agora ele fala. E muito.

Estava vendo a hora em que passaria uma vergonha com ele e a hora chegou hoje, no final da festinha de 8 anos da Rafa. Estávamos prontos pra ir embora e a monitora da área baby foi chamar, a meu pedido, o Miguel pra irmos. Chamou a primeira, ele fingiu que não ouviu. Chamou a segunda, ele olhou pra ela e recomeçou sua brincadeira. Na terceira, a monitora disse que a festa tinha acabado e que eu já estava indo pra casa. Aí, o caldo entornou. Miguel virou pra ela, bateu com as mãos na lateral das pernas e disse: "que pariu! Festa cabô? Putaria..."

Gente... Fiquei olhando pro Hugo com meus olhos arregalados, morta de vergonha. O namorado é o maior culpado e o Itallo, padrinho do Guel também!!! A monitora teve um acesso de riso e não conseguia mais parar de rir, é óbvio que ela não esperava por essa. Nem eu. Peguei meu filho, que continuava com a maior cara de safado e o enfiei dentro do caro. Repreendi, disse que não falasse palavrão e tal, mas a verdade é que educação é um trio composto por amor-disciplina-exemplo. E, com relação a esse assunto, está faltando exemplo dentro da casa do Miguel.

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