quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Guerra

Hoje, em pleno dia de ação de graças, estamos em guerra no Rio de Janeiro. Na verdade, estamos em guerra há muito tempo... Só que agora o governo partiu pra cima e eu sinto que é isso mesmo que devemos fazer.

Não quero mais viver acuada, com medo. E pra paz reinar, talvez seja inevitável esse conflito todo. Não podemos mais viver em uma sociedade que sabe que os banditos existem, mas finge que não nos atingirão nunca. Um lugar onde a gente acredita que só o carro do vizinho será roubado ou só a casa do próximo será assaltada, só o conhecido é morto com uma bala perdida.

Já não aguento mais viver sabendo que as comunidades têm dono e eles são do mal e andam com armas por aí se achando os donos não só de suas localidades como do mundo. É triste ver o que está acontecendo e o quanto os inocentes sofrem com tudo isso. Mas sou favorável a que a polícia não recue, avance mesmo, encurrale e bote pra correr. Não podemos mais assistir às ações da bandidagem quietos, esperando de braços cruzados o próximo helicóptero ser derrubado.

Por mais que doa, e dói, quero ver os mocinhos agirem. Quero ter pra quem torcer. Quero ver os bons praticarem boas ações. Quero ver minha cidade segura e sei que não será de uma hora pra outra. Mas alguma coisa precisava ser feita e a ação tem meu apoio. Que Deus olhe por todos nós.

4 comentários:

  1. Quero aproveitar a oportunidade para deixar claro que eu concordo com vc que a ação ostensiva contra a criminalidade é muito benvinda. Também acho que já não era sem tempo. Mas quero frisar também que tal ação retardada, como vc bem disse, a torna em uma situação especial. Não podemos sair de nossas casas como se nada estivesse acontecendo, principalmente se residimos muito próximos a zona de conflito. A situação não está sob controle. É transitória. Em tempos de guerra, se armazena provisões e ninguém sai do lugar, caso não esteja equipado para ser elemento integrante dessa guerra. Não sei exatamente seu ano de nascimento. Eu tinha 2 aninhos de idade quando a revolução militar ocorreu. Ficamos em casa alguns dias, eu e meus pais, enquanto os militares e os estudantes e os comparsas da Dilma resistiam a ocupação militar. As mesmas forças armadas que hoje estão do lado da sociedade, já invadiram nosso direito constitucional de ir e vir, quando achou que qualquer civil era um inimigo em potencial. Acredito que a guerra é imunda, embora algumas vezes inevitável. O direito de não se querer envolver com ela deve ser tão respeitado quanto o direito de promovê-la. É preciso dar a TODOS o direito de escolha. Algumas empresas que funcionam longe da zona de conflito, acham que seus funcionários devem atravessar o front para ir trabalhar. A essa subclasse da raça humana eu dedico uma oração, porque em breve vivenciarão a lei de Deus de causa e feito.

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  2. Levi, não desejo a ninguém o perigo de sair de casa em época de guerra. E, por mais transtorno que possa causar a audência de um funcionário, melhor é tê-lo vivo. Minha realidade é essa: não pôr em risco as pessoas ao meu redor. Suas opiniões são importantes pra mim. E pra cada uma delas, reservo uma reflexão, pode estar certo disso, meu amigo tão querido.

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  3. Um beijo grande, Paula. Peço perdão a vc se em algum momento eu possa ter falhado em certificá-la do meu carinho e admiração, por quem vc é.

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  4. Sinto seu amor por mim sempre, a todo momento. Espero que vc também sinta o meu amor chegando sempre em seu coração!!

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