quinta-feira, 7 de julho de 2011

Santiago

Cerro San Cristóbal


Porto de Val Paraíso


Palácio do Governo



Palácio da Armada


Viña Del Mar



Gostei demais de ter ido ao Chile! Uma professora com quem trabalho havia me dito que eu iria me apaixonar e, de fato, o Chile é um lugar lindo, tão pertinho e com um povo tão diferente do nosso. Eles têm tudo por lá: montanha, neve, lagos, desertos, praias, vulcões. Santiago é como toda grande cidade, tem seus problemas, pobreza, riqueza, gente correndo e gente passeando, como nós.

Logo no primeiro dia fizemos um city tour pra conhecer os pontos principais da cidade. No dia seguinte fizemos o passeio que todo mundo que vai até Santiago faz: Val Paraíso e Viña del Mar. Não gostei muito de Val Paraíso, mas amei Viña del Mar. É lindo, aconchegante e com restaurantes ótimos. Aliás, no Chile come-se bem e gasta-se pouco. Eu que adoro peixe e camarão, me fartei. E está valendo muito fazer compras por lá.

Chilenos não são bonitos como os argentinos, nem de perto tão elegantes. Não, eu não sou fã dos argentinos, mas todas as vezes em que lá estou sou muito bem tratada e acho que os argentinos se vestem muito bem e são mesmo elegantes. Os chilenos são muito simpáticos mas ainda precisam de uma ajudinha fashion... Em compensação, como são engajados politicamente! Em três dias em Santiago presenciamos 3 manifestações populares: duas por melhorias na educação e uma contra uma represa que seria construída obstruindo o fluxo de três rios importantes. Em todas as manifestações a família estava presente, participavam lado a lado, mães e seus bebês, pais carregando filhos nas costas e achei isso bem interessante. Os chilenos ensinam a seus filhos desde cedo a lutar por seus interesses e essas manifestações entram no calendário da cidade, são organizadas e a polícia está sempre ciente e presente também. É claro que, vez ou outra, rola um quebra-pau, tem sempre gente em qualquer lugar do mundo querendo arrumar confusão, mas achei bem legal a postura do povo, essa coisa de exigir mudanças e de reclamar se algo não vai bem. Diferente da gente... Bem diferente.

Eles também passaram por um período de ditadura, mas, ao contrário de nós, reconhecem as coisas boas trazidas pelo governo militar e, como eu, também acham que os militares meio que se perderam entre atitudes descabidas. O governo chileno conseguiu cortar a burocracia, tudo é resolvido online, em qualquer lugar do país. A polícia de lá, os carabineiros, são extremamente respeitados, o povo confia plenamente em sua polícia. Conversando com uma chilena no centro de Santiago quando estava visitando uma igreja, ela me contou que se você for parado por alguma irregularidade no trânsito e oferecer "uma cervejinha" é bem capaz de você ir preso!! Eles não aceitam corrupção e o povo sabe que se receber uma multa, só lhe resta pagar. A moça me contou, também, que além da polícia ser uma instituição respeitada, há todo um preparo dessas pessosas que farão parte da corporação e que policiais são valorizados pela sociedade, admirados até. Vou descobrindo essas coisas perguntando, conversando mesmo, puxo assunto com todo mundo. Sou curiosa e adoro entender as coisas através de quem vive o dia-a-dia do lugar. O namorado é bem diferente de mim, bem mais calado, mas depois de iniciada a conversa, acaba participando. Enfim, gostamos muito do que vimos e da energia do país. No dia seguinte, fomos para Portillo. Mas Portillo merece um outro post de tão lindo...

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