domingo, 3 de outubro de 2010

República Dominicana





Muitos me perguntaram porque eu escolhi ir para República Dominicana nas férias. Bem, primeiro porque não sou muito de ir a praia quando estou no Brasil, ainda mais depois do nascimento do Miguel. Ir à praia dá tanto trabalho, é tanta coisa pra separar, pra colocar na bolsa que só de pensar me canso. Ainda somado a isso vem o fato de morar distante da praia. São 30 minutos até a Barra com o trânsito bom. Imagina pegar engarrafamento com um bebê no carro? Nem pensar. Vou à piscina do clube e fico feliz. Por isso, gosto de viajar para locais onde posso pegar uma praia gostosa, de águas cristalinas e areia branca.

O primeiro destino do país é Punta Cana, mas já que estou indo pra lá, na minha cabeça não entra pegar esses pacotes amarrados que só vão até o B-A -BÁ. Vou a um lugar e gosto de me inteirar sobre ele, sobre sua história. Por isso, não me imagino fazendo esses tours relâmpagos nos quais a pessoa conhece 10 países em 15 dias. Pra mim não serve. É só pra tirar foto. Meu objetivo quando viajo não é esse. Acho que é porque nunca fui muito boa aluna em história e percebo que aprendo muito quando estou viajando, vivenciando a história do lugar. Dispenso o táxi e ando muito, sempre. Andando a gente conhece melhor as ruas, os detalhes escondidos. Daí, preferimos não ir direto pra Punta Cana. Pegamos o voo Miami - Santo Domingo pra conhecer a capital do país.

País pobre, mas não vi miséria. Não vi pessoas pedindo nas ruas, como se vê em Salvador, por exemplo, onde a gente não consegue andar 100 metros sem ser perturbado pelos locais que pedem até a água que você está bebendo. As praias de capital não são muito boas, o que vale mesmo é fazer o passeio histórico. Vale conhecer também as cavernas chamadas "Tres Ojos", são bonitas. Nada que deixe um brasileiro que conhece Bonito de boca aberta, mas vale a ida. São três cavernas com águas azuladas e cristalinas.

No nosso caso, fizemos o passeio histórico com um guia excelente, que sabia toda a história do país e nos deu uma aula. A parte pela zona colonial se faz a pé e é cheia de monumentos do século 16 e a primeira catedral das Américas e também a primeira rua de pedra das Américas, chamada Calle de las Damas. A rua ganhou esse nome porque ao final da rua fica uma igreja onde a rainha assistia as missas e quando ela se dirigia à igreja, todas as damas de companhia passavam pela rua, daí o nome. Tem também a Fortaleza Ozama, banhada pelo rio de mesmo nome, a casa onde viveu o filho de Cristóvão Colombo e o Farol a Colon, onde estão as cinzas do descobridor. Se eu estivesse sentada em uma carteira na escola já teria esquecido tudo, mas como estive lá e vi de perto tudo isso, não esqueço. Como é importante viajar, como é uma oportunidade imensa de aprendizado.
Por isso, eu e namorado temos a idéia de que, se estamos indo para um lugar, porque não esticar mais um ou dois dias e fugir do óbvio? Decidimos, então, que antes de chegar a tão famosa entre os brasileiros - Punta Cana - conheceríamos também La Romana. Mas vou deixar pra um próximo post porque o Miguel já está acordando do soninho da tarde... E lá vou eu ficar atrás dele.
Sabe que durante essa semana senti tanta saudade que até pensei que não seria nada mal dar um irmãozinho a ele? Mas, agora que estou aqui, com ele sugando minhas forças, já esqueci totalmente essa idéia louca. Um só, pra mim, já é demais.

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