segunda-feira, 31 de maio de 2010

Um dia feliz










Sou louca por fotografia! Acho que em qualquer evento o mais importante, a preocupação principal, não deve ser a comida, o lugar ou a roupa. Isso é importante também, mas o essencial é o que ficará pra posteridade, o que será a lembrança de tudo o que aconteceu, do clima do dia. Enfim, as fotos pra mim são o mais importante. Por isso, não economizo com o fotógrafo que além de bom, tem que deixar os fotografados à vontade.

Assim aconteceu quando estava procurando o fotógrafo para o meu casamento. Depois de pesquisar e conhecer o trabalho de vários, cheguei ao Marcelo Anjo. Foi uma das muitas coisas legais que aconteceram durante a fase de preparação do meu casamento. Muitas pessoas conheci no escuro, sem ter indicação de ninguém. E a escolha do Marcelo pra fazer a filmagem e as fotos desse dia foi mais que acertada. Tivemos afinidade de cara e isso ficou claro nas fotos. Eu e o namorado estávamos super confortáveis com relação a presença dele. Tão à vontade que nem percebia as fotos que ele estava tirando.

Quando engravidei, queria registrar o momento e liguei pro Marcelo. Eu não queria foto em estúdio, queria fugir das mesmas fotos, com as mesmas poses e roupas que toda grávida tira. Eu queria fotos ao ar livre, naturais, sem pose. Mas quis o destino que o Miguel nascesse 1 semana antes da data marcada pra fazer as fotos... Então, pensei que quando o Miguelito estivesse com quase um aninho eu faria as tais fotos ao ar livre com ele fora da minha barriga. A família completa.
As fotos que ilustram esse post foram as que fizemos no Jardim Botânico e elas ficaram lindas! Além disso, foi maravilhoso ver como o Marcelo está progredindo e ficando cada vez melhor, com o olho ainda mais atento. Foi uma tarde bacana, ao lado do meu filho lindo e do meu eterno namorado. E o Marcelo alí, o mesmo cara bacana e simpático de sempre, dando seu toque aos nossos momentos especiais. Como sempre disse, foto é pra sempre. E, por isso, tem que ser bem registrada. Não é pra qualquer um. Agradeço pelo Marcelo ter dividido com a gente essa tarde tão feliz.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Coração Mole

O Hugo sempre diz que só existe esperto porque existe otário. Eu, muitas vezes me sinto totalmente otária. Acho que é por minha capacidade de esquecer o que me fazem de mal, o que me machuca. Talvez eu mesma confunda esse meu jeito de achar que as pessoas podem se arrepender de algumas ações, podem repensar e chegar a conclusão de que se equivocaram, fizeram besteira, com ser boba.

Acho que já cheguei a um ponto da vida em que deveria ter mais reservas, me expor menos, dar menos a cara pra bater. Mas, por outro lado, sinto como se fosse isso o que me propicia crescer, aprender com meus erros, aprender com o que os outros pensam. Por isso gosto tanto quando as pessoas são elas mesmas, independente do cargo que ocupam em uma empresa, posição dentro de um núcleo familar ou de amizade, e dizem o que pensam ainda que seja algo muito diferente do que eu acho.

Quantas vezes já mudei de idéia diante do comentário de um amigo, colega de trabalho ou parente? Muitas! Até gosto quando discordam com argumentos que me façam entender outro ponto de vista, outra forma de ver a mesma situação. Isso me faz acreditar que estou ampliando meus horizontes, amadurecendo.

Mas voltando ao coração mole, continuo achando, mesmo que algumas vezes me ferre, que as pessoas mudam quando querem, que podem aprender com os erros e que merecem chance. Acredito demais na capacidade do ser humano de reconhecer erros e de seguir em frente, mudar. Se sou otária por ser assim ainda não descobri. Só sei que não gosto de ser injusta, de negar uma oportunidade a alguém que merece. E, de verdade, nem sei se algum dia vou conseguir chegar a alguma conclusão com relação a esse meu coração mole.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Amigos que a vida devolve

Estava pensando hoje como a vida da gente é engraçada e dá voltas. Quando eu era criança, tinha minha turminha no colégio que, pela própria vida, acabaram indo cada um para um lado diferente. Alguns desses amigos voltaram com o orkut pra minha vida e espero que não saiam mais. Marcelo Xavier, Patrícia, Deborah e Raquel voltaram com tudo e é um prazer tê-los de volta.

Já adolescente, em um colégio diferente, fui da sala da Kátia. Totalmente diferentes, éramos da mesma turma mas de grupos distintos. Nossa, 20 anos depois voltamos a nos encontrar, trabalhando juntas. E é uma alegria poder conhecê-la agora, oportunidade que a vida nos deu lá atrás e que não soubemos aproveitar. Talvez porque não fosse o momento certo mesmo. Dessa vez, não deixamos passar. Sei que ela tem um coração enorme e que atrás daquele jeito forte, de quem sempre sabe o que quer, existe uma mulher frágil que precisa de muito carinho e sentimentos verdadeiros. Deus queira que encontre o que merece.

E ainda tem a Dani. Conhecemo-nos através de um ex-namorado e nunca fomos próximas, éramos mesmo apenas conhecidas. Um dia, pela internet afora, de deparo com seu blog e com todos os acontecimentos inusitados de sua vida. Fico tocada e com uma vontade enorme de dizer a ela que é muito especial. Pronto. Isso nos aproximou e hoje tenho um carinho e um respeito enorme por sua história e seu coração enorme.

Que bom que é assim. Que bom que temos uma segunda chance de vez em quando. E que saibamos aproveitar sempre essas segundas chances pra fazer essas amizades valerem pro resto de nossas vidas.

Festa


A festa do Miguel foi ótima!! Não me arrependo nem um pouco de ter gasto dinheiro pra fazê-la e nem de ter gasto mais dinheiro quando a primeira casa de festas devolveu o valor pago e me fez ir em busca de outro local. Até isso, vejo agora, foi obra de Deus. A casa de festas é maravilhosa, todas as pessoas que lá trabalham foram extremamente gentis e simpáticas o que ajuda a tornar o clima ainda mais feliz.


Como eu gosto de ter pessoas bacanas reunidas, amigos queridos que nem sempre podem estar juntos e que se reunem em ocasiões assim para celebrarem. Um aniversário é, normalmente, um acontecimento cercado de alegria. Não sei se é assim pra todos, mas eu ADORO fazer aniversário, festa, estar com amigos pertinho de mim, me abraçando e desejando coisas boas. Levo essa energia para todo o resto do ano.


O Miguel estava com febre desde quinta-feira, mas aproveitou a festinha o que pôde. Nâo estava 100%, mas acho que sentiu a energia de todos os convidados. Só posso agradecer a Deus, mais uma vez, por essa alegria. Alegria que vou guardar pra sempre.


Lembro que há uns 8 meses estava eu conversando com minha amiga Dani, por e-mail, quando ela me aconselhou a fazer a festinha sim, porque meu filho só faria 1 aninho uma vez. Ela, que já passou por muitas e boas nessa vida, sabe que mais vale o hoje celebrado que o amanhã esperado que pode nunca chegar. Que bom que segui seu conselho.

sábado, 22 de maio de 2010

A festinha do Miguel

Estou cansada. E feliz. Amanhã sera a festinha do Miguelito e, depois de tanta confusão, que bom que ela vai acontecer!! Como não poderia ser tão simples assim, Miguel esta com uma virose desde quinta -feira e, por isso, tem tido febre e vem me dando mais trabalho que o normal. Espero que amanhã ele esteja mais bem disposto.

Sempre achei que festa de um ano fosse a maior besteira, que a criança mesmo não aproveita nada e sempre disse que não gastaria dinheiro com festa. Pelo menos não no primeiro aninho. Gente, mas quando se tem filho da uma vontade louca de comemorar, ainda mais como o Miguel, que nasceu prematuro e hoje esta lindo, forte, esperto demais. Tenho mil motivos pra comemorar a chegada dele na minha vida e, assim, não pude resistir em fazer a festinha.

Penso em todos os detalhes, da musica que vai tocar a disposição das mesas. Sou assim, organizada. So estou aprendendo com o Miguel que em toda a minha organização preciso sempre pensar em um plano B, porque esse meu menino e um brincalhão. Agora arranjou essa virose perto da data da festinha e eu que me vire com mais essa!! A gente imagina e se esforça pra tudo ser perfeito, pra não dar nada errado e esquece que sempre existirão fatores alheios a nossa vontade, coisas que não podemos controlar.

Aprendizado pra mim. Mais um. Por mais que a gente se esforce e faça tudo pra agradar a todos, ha sempre aqueles que não concordam, que não se agradam, que pensam de diferente. Nem Jesus foi unanimidade. Achei que ja tinha entendido isso, que não podemos agradar a todos e que nem sempre as coisas saem do jeito que a gente quer ou planeja, mas o Miguel esta ai, como um presente de Deus pra mim, me ajudando a entender, ainda nessa vida, que precisamos fazer sempre a nossa parte, fazer o que e certo, pra poder dormir tranquilo sabendo que se esforçou ao maximo, que se dedicou o que podia. E, se no fim não der certo, voce tem pelo menos a certeza no coração que fez tudo que estava ao seu alcance pra dar.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Respeito

Ainda sobre o magistério, outro dia, conversando com minha irmã, ela me disse que não recebeu o salário relativo ao mês de abril!! Estamos em meados de maio e fico imaginando a que ponto chega a falta de respeito a essa profissão em nosso país.

Minha irmã é nutricionista, com mestrado e doutorado, artigos publicados, enfim, um currículo excelente. E isso não a livra do desrespeito e falta de consideração das instituições de ensino superior. É uma pena. Ela, apesar disso, continua super compromissada com seus alunos, não falta e nem chega atrasada. Ela também não consegue se doar pela metade. É de família, graças a Deus e a meus pais que nos educaram assim.

Como mudar a situação se as coisas que devem mudar primeiro continuam da mesma forma? Difícil. Será que tem jeito?

sábado, 15 de maio de 2010

Feijão com arroz

Muitas vezes me pergunto porque existem pessoas no trabalho que acham que fazem muito quando estão fazendo apenas o feijão com arroz. É uma situação complexa, principalmente quando se trata de professor.

A profissão não é bem remunerada e algumas pessoas se escoram nisso para justificarem o fato de entrarem em sala de aula, darem suas aulas nem sempre bem preparadas e pronto. Eu só sei que quando você escolhe essa profissão tem que estar ciente que é uma das mais nobres e, portanto, carrega um peso enorme, inclusive de trabalho. O professor não pode apenas achar que vai passar conhecimento a alguém, ele tem que entender que existem mil questões que envolvem o aprendizado (família, temperamento, aptidão, gosto). è preciso saber que pra ensinar precisamos entender melhor nossos alunos, nos aproximarmos dele e isso dá trabalho.

Não é fazendo o feijão com arroz, o normal, o que todos fazem, que a gente chega nesse aluno problemático. Sim, é esse que me interessa porque dar aulas para aluno inteligente ou interessado e calmo não me torna melhor. Dar aula pra esse é moleza. Não há mérito nenhum em ver esse aluno tirando notas boas. Quero ver dar aula pra alunos com dificuldades, pra alunos bagunceiros, para aqueles que, pelo menos aparentemente, são rebeldes sem causa. Ver esses alunos conseguindo, chegando lá, é a maior recompensa que um professor pode ter. E, pra isso, há que se sair do normal, há que se pensar em alternativas, em como tocar esse aluno, em como fazê-lo entender. É preciso sair da zona de conforto e se misturar com a vida do aluno. Isso dá trabalho e muito. Sei disso, não vou nem tentar negar. E nem todos querem ter trabalho. Querem entrar na escola, dar sua aula, colocar sua pasta do escaninho e ir pra casa sem levar nada consigo. E querem o salário no final do mês.

Não consigo ser assim. Em tudo que faço procuro me colocar por inteiro, fazer bem feito, me destacar. Salário baixo nunca me desmotivou. Falta de reconhecimento sim. Acredito que a partir do momento que você topa trbalhar em algum lugar e sabe quanto vão lhe pagar, um acordo foi feito. E, sendo assim, temos que dar nosso melhor. Creio que nem que eu quisesse fazer meu trabalho pela metade, eu conseguiria. Então, não entendo quem não busca fazer mais no mundo de hoje. Não entendo e não aceito. Não serve pra trabalhar comigo.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Mães

Ontem foi o meu primeiro dia das mães com o Miguelito fora da minha barriga. No ano passado, ele nasceu prematuramente exatamente no dia das mães, às 23:33, então nem posso considerar aquele dia.

Hoje é aniversário dele. Quando ele acordou, me deu uma sensação de vitória muito grande, uma paz imensa. Olhar pra ele de manhã e vê-lo batendo palminhas enquanto escutava a mãe louca cantando "parabéns pra você", foi, simplesmente, adorável. Vê-lo forte e cheio de saúde é meu maior presente.

Ser mãe é algo tão grandioso que não dá pra explicar. Só sei que é algo tão maior que tudo que até as menos românticas com relação a maternidade como eu, são capazes de sentir a enormidade desse sentimento.

Quando penso em mães, vejo que sempre tive em minha família exemplos maravilhosos de mães. Minha vó materna, é logo a primeira da lista. Casada com um cara bronco, português desses bem tacanhos - o meu avô - era analfabeta. A vida não lhe deu a oportunidade de aprender a ler e escrever embora ela tivesse muita vontade de aprender. Desde cedo, teve que trabalhar em casas de família e lavar roupa pra fora para ajudar o marido a sustentar os quatro filhos (três meninos e uma única menina, minha mãe). Minha avó foi uma mãe exemplar, lutadora, que sempre encorajou os filhos a estudarem para conseguir mais que ela na vida. Analfabeta sim, mas era esperta, inteligente. Nunca foi burra. E tinha muita classe. Classe não tem nada a ver com nível social. Minha mãe é hoje o que minha avó fez dela: uma mulher honesta, batalhadora, pé no chão.

Pronto chegamos no meu segundo exemplo de mãe maravilha. A minha. Incansável na educação das filhas, sempre se fez presente mesmo trabalhando muito. Poucas vezes pode buscar na escola, fazer dever de casa junto com a gente, mas nunca deixou de mostrar o quanto somos importantes pra ela, que éramos e somos até hoje sua prioridade. Minha mãe é muito amiga, muito companheira mesmo. E, como fez minha avó, sempre nos disse que precisávamos ir atrás do nosso lugar ao sol, que não devíamos depender de ninguém e que somos responsáveis por nossas escolhas.

Ainda na minha família, tenho outro exemplo de mãe. Minha tia Sandra. Casada com o irmão da minha mãe, meu tio Luis, é uma mulher de fibra como poucas. Tem dois filhos (meus primos queridos) e o mais velho é autista. Desde quando meu primo era muito novinho, minha tia anda com ele, pra cima e pra baixo, buscando os melhores tratamentos, as terapias alternativas, as escolas especiais. Já passou maus momentos por causa de preconceito, gente sem noção e sem sensibilidade, mas nunca, nunca mesmo a vi reclamar. Nunca está de saco cheio, nunca deixa a peteca cair. É incansável!! Admirável mesmo. Mesmo com a trabalheira toda que um filho especial dá, conseguiu manter o casamento e tornar meu primo mais novo um homem bacana, totalmente do bem.

Por essas e outras, quero ver se consigo chegar ao menos perto de ser uma mãe assim. Tomara que seja fibra familiar, que esteja entranhado em meu código genético. Esforço meu não vai faltar.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Lambada

Como faço todos os dias, acordei as 6 e meia da manhã pra ir a academia fazer minha aula de ginástica. Prefiro fazer logo de manhã, primeiro porque fico logo livre, segundo porque me encho de energia e já chego no trabalho no pique total e, por último, porque mesmo que quisesse malhar de noite não poderia por causa do Miguel.

Mas, voltando ao assunto da aula, de repente o CD da professora dispara um "chorando se foi, quem um dia só lhe fez chorar..." e entre meus pesos, caneleiras e anilhas, fui arremessada para 22 anos atrás, exatamente 1988 (ui!!), quando fui a Porto Seguro e a lambada ainda não tinha estourado no Brasil todo, como aconteceu logo depois. E me deu uma vontade louca de rir porque essa viagem foi uma das mais engraçadas que já fiz.

Fomos, eu, minha irmã, minha mãe e meu pai, em um ônibus para Porto Seguro, era um grupo cheio de pessoas desconhecidas. Chegando lá, além da praia e dos passeios históricos, o que se fazia? Dançar lambada! Dançávamos lambada em todo lugar, nas ruas, na praia e, à noite, nos lugares típicos feitos só pra isso. Logo no segundo dia, minha irmã já estava enturmadérrima com 2 garotos bonitinhos do nosso grupo. A saidinha fazia logo amizade e eu ia atrás. Fomos fazer alguns passeios e, é claro, todos os turistas que lá estavam faziam os mesmos passeios e, por isso, um garoto que devia ter uns 18 anos (soube depois que tinha mesmo 18) me encontrava por todos os cantos de Porto Seguro. Inconformado com meu desdém, andava atrás de mim e dizia que tinha sido amor à primeira vista! Nâo queria nem saber se meu pai e minha mãe estavam por perto, cheio de atitude, chegava perto e vinha falar comigo mesmo. Eu estava já morta de vergonha do meu pai... Meu pai já achava até engraçado.

Tudo muito lindo, se o menino não fosse feio. Muito feio. Sabe aquela criatura que tem tudo pra ser bonita e é feia? É loirinho, queimado de sol, com olhos verdes, mas... é feio. Sei lá o que aconteceu na hora de juntar os genes do pai e da mãe mas alguma bagunça houve e o resultado não foi dos melhores...

O menino cismou mesmo comigo e, além de nos encontrarmos em vários lugares históricos, passamos a nos encontrar a noite, pra dançar. Quer dizer, ele dançava pra lá e eu pra cá porque eu não queria dançar com ele, por mais que ele insistisse. Minha irmã lá, com os dois bonitinhos e eu já estava até querendo ficar com um deles, mas o menino era devagar quase parando e nada de falar comigo. Falava com a minha irmã, que já estava ficando com o amigo dele, mas comigo... NADA! Aí, no último dia lá estava o Carlinhos (o menino feio) me chamando pra dançar pela milionésima vez. QUer saber? Pensei. Vou dançar com ele.

Gente, o menino dançava muito!!! Sabia todos os passos, sabia conduzir uma menina como um nativo de Porto Seguro, e, pra minha surpresa, tinha pegada... Só sei, minha gente, que no final da noite eu já estava louca de vontade de ficar com ele. E, quando ele me tascou um beijo depois da terceira lambada, eu adorei!!!

Olhei pra cara da minha irmã e ela estava de boca aberta, sem acreditar que eu pudesse ter ficado com aquele menino tão feio... Cheguei perto dela e ela me disse que eu só poderia estar louca, insandecida. O menino bonitinho, que não chegava em mim nunca, virou pra mim e disse: "Preciso aprender a dançar lambada urgentemente". E eu? Ah, eu voltei pros braços do Carlinhos porque homem que sabe dançar é tudo de bom mesmo e, além do mais, o beijo dele era ótimo!!!

Fui tirada das minhas lembranças ao som de, pasmem: Beto Barbosa cantando "Preta, fala pra mim... Fala o que você sente por mim..." E continuei rindo e malhando, lembrando de como fui feliz alí, ficando com o magrelo mais feio ever, mas que dançava e beijava bem. É isso.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Saúde

Quando eu era adolescente, tinha muitos projetos pra mim. Era uma menina ambiciosa, que queria conquistar suas coisas, seu espaço e nunca olhava pra trás. Eu NUNCA pensava pra baixo, só olhava pra outras pessoas que poderiam servir de inspiração e, certo ou errado, não sei, pensava sempre em quem tinha mais que eu. Por esse "mais" entenda mais notas boas, mais roupas, mais viagens, mais oportunidades, mais conhecimento.

Não sei bem em que ponto da vida eu mudei ou se foi a própria vida que me modificou. Só sei que não sou mais aquela menina que sempre olhava pra quem tinha mais que ela. Não sou mais aquela que olhava pro alto e dizia que queria conquistar isso ou aquilo. Meu pensamento que era sempre o de que se existiam pessoas que conquistaram, eu também poderia chegar lá, não me atormenta mais. Hoje olho muito mais pra baixo.

O que sei é que procuro enxergar nas pessoas que tem menos, tão menos, essa inspiração pra mim. Nessas pessoas que lutam pelo mínimo, lutam pelo básico. Olho pra tudo o que conquistei, não coisas materiais embora isso também conte, mas principalmente o material humano que tenho ao meu lado. Olho em volta e vejo uma família bonita, com problemas é lógico, mas unida e que se gosta muito. Vejo a família que estou construindo, meu filho. Nessa hora vejo que tenho tanto. Tenho muito mais que preciso. Como continuar só olhando pro alto, pra quem tem mais que eu? Como se tenho tanto, tão mais que a maioria das pessoas?

Sou mais feliz hoje: satisfeita com o que tenho. Consciente de que conquistei muito e em paz comigo, sem a insatisfação constante de ter que conquistar, ter que ter mais. Não tenho que ter mais. Não preciso. Como ousar abrir a boca pra reclamar? Abrir a boca só se for pra agradecer. E pedir saúde porque sem isso a gente não é nada. E pedir saúde nunca é demais!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Andressa


Sábado foi aniversário da Andressa, filha da Fatinha. A Fatinha é uma amiga, grande amiga. Amiga de anos, anjo, amiga protetora, amiga pra todas as horas. Amiga que não concorda, que pensa diferente. Somos de mundos diferentes, de realidades diferentes, mas iguais no amor uma pela outra.

Então, quando ela me pegou de surpresa pedindo pra eu falar ao microfone tudo o que a Andressa havia escrito para homenagear a família e seus amigos, me senti com uma responsabilidade enorme por estar representando a voz de uma menina tão querida e amada por sua família linda.

O que importa na vida estava alí, naquela casa. Amor, estrutura familiar, empenho em fazer os sonhos se realizarem. A festa era mais um sonho da Fatinha que da própria Andressa, mas a felicidade da Fatinha era tão grande que, tenho certeza, a Andressa se contagiou pelos sentimentos da mãe e vai sempre lembrar desse dia como uma dia muito feliz, cheio de momentos especiais. Eu serei sempre grata a minha querida amiga por confiar a mim a responsabilidade de transmitir com minha voz todos os sentimentos bonitos que envolveram aquela noite.

sábado, 1 de maio de 2010

Oh Darling

Quem não conhece pelo menos uma música dos Beatles? Eu sou fã.

Quando era adolescente conhecia as músicas mais populares, as mais conhecidas. Com o tempo, fui conhecendo toda a obra, todos os cds e posso dizer que gosto de tudo!! Depois, ainda fui casar com um Beatlemaníaco que é ainda mais fã que eu... Já viu, né? Fiquei ainda mais viciada. E hoje acordei com "Oh, Darling" na minha cabeça. Logo de manhã tive que procurar o Cd e colocar a música bem alto.

Miguel parece que também já gosta de Beatles, o danadinho se sacode todo com as mãos pro alto. Enfim, música boa pra família toda.

http://www.youtube.com/watch?v=9lCqJ_-CFnk