sábado, 5 de maio de 2012

Mãe e filho


7 meses


1 ano e 3 meses


1 ano e 10 meses


2 anos e 2 meses


2 anos e 4 meses


 2 anos e 10 meses



2 anos e 10 meses


O dia das mães está se aproximando e é inevitável pensar em tudo o que vivi com o Miguel até hoje. O dia das mães de 3 anos atrás marcou a chegada do meu filho à minha vida e nessa época sempre reflito a respeito de tudo o que vivo com ele. 

Sabe, no primeiro ano de existência de uma criança a gente se doa tanto, tudo é tanto pr'aquele bebezinho que é normal a gente se esquecer um pouco da mulher que era antes. Ou é normal sentir saudade da mulher que era antes. No segundo ano do bebê, a gente meio que já se acostumou com o caminhão de mudanças que estacionou em frente a sua casa e está lutando pra sobreviver a todas elas. Só que no terceiro ano... Ah, o terceiro ano é mágico. É nesse período que seu filho nota que ele não é o centro do universo, que ele começa a aprender que o mundo não gira em torno do próprio umbigo e essa transformação muda tudo. 

Nesse ano que passou, fui descobrindo um Miguel mais antenado com o que existe no mundo além dele mesmo e isso inclui a mim. Noto, a todo instante, que ele se preocupa comigo, começa a me enxergar não apenas como provedora, responsável por sua subsistência, mas como uma criatura que tem sentimentos. Ele me pergunta, com carinha de preocupado, se estou triste quando estou chorando e pergunta o que aconteceu. Depois, me abraça, me beija e pergunta: "Está feliz, mamãe?" Meu filho está crescendo e está interagindo comigo e com o mundo e isso me emociona. 

Esse terceiro ano é, de longe, melhor que qualquer experiência que já vivi. Miguel suga tudo o que vê e o que escuta. Aprende e usa no momento certo. Nada passa por ele sem ser notado. É esperto e conversa comigo feito um tagarela, está cada vez mais articulado... E usa palavras que eu uso com frequência e repete minhas caras e bocas, meus bicos, minhas expressões faciais. Na hora de se vestir, quer sair como o pai: se Hugo usa cinto, ele pede pra colocar o dele. Se o pai está usando boné, ele pede o dele também. Pais são exemplo a vida toda, mas nessa fase, somos como espelhos. 

É lindo me ver em meu filho. É lindo observar seu desenvolvimento e notar essa ligação que estamos criando, todo dia um pouquinho, ficar cada vez mais forte. Adoro ver que estou no caminho certo, que estar com o Miguel é tão delicioso pra mim quanto um pedaço de bolo de chocolate. Amo meu filho como jamais amei alguém em minha vida e recebê-lo foi o melhor presente de dia das mães que eu recebi. Há 3 anos minha vida não é a mesma, há três anos não sou a mesma. Meu Deus, Senhor de bondade e amor, obrigada por ter me concedido a benção de ser mãe e, assim, poder viver o maior amor do mundo! E, ainda, obrigada por ser a mãe do Miguel. 

2 comentários:

  1. Lindo! Dias atrás quando lia os posts mais antigos vi o que vc escreveu sobre essa coisa da felicidade por ser mãe com o Miguel ficando maior. Imagino que deva ser bem assim mesmo, eu a cada dia também estou mais à vontade na minha nova vida e mais apaixonada pelo Heitor. Já me emociono por ele olhar nos meus olhos, imagina quando ele falar comigo, se preocupar comigo, como vc contou. Ah, Meu Deus, deve ser mágico demais. Bjs

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    1. Ai, Ana, vai ficando cada vez melhor sim. Bebê é uma gracinha mesmo, mas não troco nem um dia que vivo agora pra ver o Miguel bebezinho de novo. Aproveite tudo, cada dia, cada evolução, cada mudança. É o que venho tentando fazer: aproveitar muito cada momento. Beijo!

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