sexta-feira, 16 de abril de 2010

O vestido - Capítulo final

Acabei de chegar da lavanderia onde coloquei o meu querido vestido para lavar pensando evitar uma tragédia se eu mesma fosse fazê-lo. Enfim, chegando lá a dona da lavanderia, uma senhora, veio conversar comigo. Muito nervosa, foi logo me implorando desculpas.

"Ai...", pensei eu, "já vou me ferrar". É, quem me conhece sabe que por mais errada que a pessoa esteja, se vier me pedindo desculpas e dizendo que reconhece que fez besteira, que errou, já me derruba. E assim foi. De tão nervosa, ela chegava a não articular as palavras direito e eu já comecei a ficar com pena.

No final, não recebi dela o que paguei pelo vestido há 2 anos, mas chegamos perto em um acordo. Já estou no prejuízo mesmo. Um dinheirinho a mais ou a menos não me deixará nem mais rica e nem mais pobre. Prefiro continuar seguindo o meu coração.

Já de saída, perguntei pelo vestido, queria vê-lo. Ela disse que era melhor nem me mostrar, que doeria mais ainda ver um vestido tão lindo todo estragado. Assim, fui embora sem ver o vestido e agora tenho que aguentar a Dedeca, Nanda (aqui do trabalho) e mais a minha irmã dizendo que isso está muito esquisito e que a senhora deveria ter me dado o vestido mesmo estragado. Sou uma molóide! Elas dizem que talvez meu vestido nem manchado esteja, talvez tenha acontecido algo pior que a lavanderia não quer me dizer... Bem, como tenho o lema de que o que não tem solução não é problema, melhor esquecer o tal do vestido e sonhar com as próximas liquidações.

Um comentário:

  1. Sinceramente... Eu não iria embora da lavanderia sem ver o vestido. Bjs.

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